30 dezembro 2008

Evangelizar é uma tarefa urgente

Por Davi Lago


Pregar o evangelho é uma tarefa urgente. “Prega a palavra... Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina” (2Tm 4.2,3). Hermisten M. P. Costa chega a afirmar que “o senso de urgência deve nos levar a falar como se aquela fosse a última vez”[i]. Deus tem pressa. Jesus olhou para Zaqueu em cima da árvore e disse: “Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje” (Lc 19.5). Desça depressa!

O que você diria de alguém que visse um cego andando em direção a um precipício e não fizesse nada para impedi-lo? O mesmo acontece com os crentes que olham os incrédulos caminhando para o inferno, mas não fazem nada para impedi-los de continuarem no caminho do engano. A omissão da igreja é a perdição do mundo. Evangelizar é uma tarefa inadiável.

Devemos fazer a obra de Deus enquanto é dia, enquanto temos oportunidade, enquanto as portas estão abertas.

Existem 2,3 bilhões de pessoas que nunca ouviram falar de Jesus[ii]. É tempo de ouvirmos a voz de Cristo, sua ordem e obedecê-lo. Precisamos levar o evangelho a toda criatura. A evangelização é para ser feita agora, sem delonga. É hora de a igreja sair em busca dos perdidos. Multidões estão cegadas espiritualmente e aprisionadas a falsas religiões. Está na hora de a igreja correr e avisar os pecadores do grande e grave perigo que estão correndo.



[i] COSTA, Hermisten M. P. Breve teologia da evangelização. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1996, p.78.

[ii] LOPES, Hernandes Dias. O melhor de Deus para sua vida – volume 1. Belo Horizonte: Betânia, 2004, p.117.

29 dezembro 2008

A Bíblia ensina como devemos suplicar a Deus

Por Davi Lago

A Bíblia ensina como devemos suplicar a Deus:

Primeiro, devemos pedir com fé: “E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão” (Mateus 21.22).

Segundo, devemos pedir no nome de Jesus: “E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. O que vocês pedirem em meu nome, eu farei” (João 14.13,14).

Terceiro, devemos manter um relacionamento com Jesus: “Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido” (João 15.7). Deus não tem nenhum compromisso com orações de pessoas que não o amam e desobedecem a seus mandamentos. Por isso, uma vida de santidade também é fundamental nas nossas súplicas a Deus.


Quarto, devemos pedir com a motivação correta: “Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres” (Tiago 4.3).

Quinto, devemos pedir segundo a vontade de Deus: “Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a vontade de Deus, ele nos ouvirá. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos” (1João 5.14,15).

O salmista disse alegremente: “Eu amo o Senhor, porque ele ouviu quando lhe fiz a minha súplica. Ele inclinou os seus ouvidos para mim; eu o invocarei toda a minha vida” (Sl 116.1,2).

24 dezembro 2008

A supremacia de Jesus Cristo

Por Davi Lago

Jesus Cristo é a figura central da história. Embora sua vida tenha sido mais esquadrinhada do que a de qualquer outro homem, é notável que mesmo os céticos concordam e reconhecem a singularidade de sua vida e do impacto que causou.

Pelo menos doze bilhões de pessoas passaram por este planeta, mas até hoje, ninguém chegou sequer perto de ocupar a posição singular que ele ocupa na história. Jesus Cristo mudou o rumo da civilização. Ele transformou cada aspecto da vida humana. A história não pode ser compreendida sem ele.

E como disse John Stott, "Jesus não apenas ocupa todo o passado da humanidade, ele é contemporâneo de todas as épocas. Jesus Cristo é atemporal"[i]. Embora tenha nascido na sociedade palestina do século I, ele pertence a todas as culturas. Ele não é datado. Ele fala a todas as pessoas em sua língua materna. Cristo é nosso contemporâneo.



[i] STOTT, John. Cristianismo autêntico. São Paulo: Vida, 2006, p.88.

23 dezembro 2008

Larry King e Jesus Cristo

Por Davi Lago

Certa vez perguntaram ao famoso entrevistador Larry King quem ele entrevistaria, se pudesse escolher qualquer personagem da história. Ele respondeu que gostaria de entrevistar Jesus Cristo e que lhe faria apenas uma pergunta: “Você realmente nasceu de uma virgem?”. “A resposta a esta pergunta”, ele afirmou, “me explicaria toda a História”.

22 dezembro 2008

A dupla natureza de Jesus Cristo - reflexão sobre o natal

Por Davi Lago

O nascimento de Jesus foi predito através de várias profecias. Todas elas foram cumpridas literalmente. Entre elas, algumas vaticinadas há mais de mil e quinhentos anos.

Foi profetizado que o Messias nasceria da semente da mulher, e isso foi cumprido. Foi dito que ele nasceria de uma virgem, que seria Filho de Deus, seria da semente de Abraão, seria filho de Isaque e seria filho de Jacó, seria da tribo de Judá, seria da linhagem familiar de Jessé e de Davi. Foi profetizado que ele nasceria em Belém, uma cidade que possuía menos de mil habitantes, segundo os melhores historiadores. Foi dito que ele receberia presentes quando nascesse, e que nasceria numa época em que muitas crianças iriam morrer. Foi profetizado que ele seria chamado Senhor e Emanuel, Deus conosco. Todas essas profecias se cumpriram integralmente no nascimento de Jesus Cristo.

A Bíblia ensina que Jesus foi concebido miraculosamente, pelo Espírito Santo, no ventre de Maria, sem pai humano. “Foi assim o nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo” (Mateus 1.18).

Jesus, portanto, tem duas naturezas: a natureza divina e a natureza humana. Jesus era plenamente homem e plenamente Deus em uma só pessoa, e assim será para sempre.

Os evangelhos mostram Jesus experimentando as limitações humanas (fome, Mateus 4.2; cansaço, João 4.6; sede, João 19.28) e sofrimento humano. Ele tinha emoções humanas: “Agora, está angustiada a minha alma” (João 12.27). Ele admirou-se da fé do centurião (Mateus 8.10) e chorou de tristeza na morte de Lázaro (João 11.35). O livro de Hebreus enfatiza que, se ele mão tivesse experimentado as aflições humanas – fraqueza, tentação, sofrimento, ele não estaria qualificado para ajudar-nos quando passamos por essas coisas.

Os evangelhos também mostram que Jesus é Deus. Ele demonstrou sua onipotência quando acalmou a tempestade no mar com apenas uma ordem (Mateus 8.26,27), multiplicou pães e peixes (Mateus 14.19) e transformou água em vinho (João 2.1-11). Ele declarou sua eternidade: “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou!” (João 8.58). Ele era onisciente (João 6.64). “Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2.9).

Logo, Jesus era totalmente humano – tanto que podemos nos identificar com ele – e também totalmente divino, pois somente Deus é capaz de oferecer salvação.


20 dezembro 2008

Provas que a reencarnação não existe

Por Davi Lago

Segundo a doutrina básica da reencarnação, quando morremos, nós reencarnamos, e a cada encarnação somos purificados na medida em que praticamos boas obras. Vamos reencarnando, reencarnando, reencarnando até que desaparecemos e nos unimos ao imaterial.
Se a reencarnação fosse um fato, e por meio dela as pessoas constantemente se aperfeiçoassem de modo evolutivo, tornando-se mais e mais perfeitos quanto à moral, da mesma forma o mundo não estaria melhorando, tornando-se um lugar moralmente melhor?
E mais: se as pessoas de fato estivesses se desenvolvendo rumo a um estado moral perfeito e deixando essa terra permanentemente, até que não fosse mais necessário reencarnar, a população mundial não estaria diminuindo em vez de aumentar? De onde essas almas extras estão vindo?

19 dezembro 2008

O púlpito de John Wesley

Por Davi Lago


Tive a oportunidade de subir no púlpito onde John Wesley pregava no século XVIII. O púlpito está exposto no Museu de John Wesley em Londres.

Certa vez, Wesley visitou uma cidade no interior da Inglaterra. Quando chegou naquele lugar todas as crianças estavam falando palavrões nas ruas. Os bares estavam lotados. Mendigos bêbados estavam jogados por toda a parte. As casas de prostituição estavam cheias.

Wesley observou aquela situação de trevas em que se encontrava a cidade. Foi então que ele se posicionou no centro de uma praça, abriu a Bíblia e começou a cantar o Salmo 100. As pessoas se sentiram atraídas para vê-lo cantar. O Espírito Santo conduziu as pessoas até aquela praça. Em pouco tempo, 1500 pessoas se reuniram ali.

John Wesley parou de cantar e pregou o evangelho. Um profundo senso da presença de Deus veio sobre aqueles corações. As pessoas começaram a se ajoelhar e chorar em voz alta. Muitos abandonaram a vida de pecado e passaram a servir a Jesus Cristo.

18 dezembro 2008

Evidências da ressurreição de Jesus Cristo

Por Davi Lago


Existem aqueles que asseveram que Jesus, na realidade, não morreu, porquanto teria apenas desmaiado. Mas segundo todos os relatos dos evangelhos, os soldados romanos tiveram a certeza de que Jesus já havia morrido, e não tiveram que lhe provocar a morte, quebrando-lhe as pernas. Foram os inimigos, e não os amigos de Jesus, que confirmaram a sua morte; e garantiram essa morte, quando um soldado romano lhe atravessou o coração com uma lança.

Após ser assassinado brutalmente na cruz, Jesus foi envolto em panos de linho fino, com especiarias, conforme era o costume local. Um sepulcro novo foi usado, e ali foi depositado o seu cadáver. Além disso, uma pesada pedra foi rolada sobre a entrada do sepulcro; e essa pedra foi selada e uma guarda de soldados romanos foi postada ali.

A cristandade descansa na certeza da ressurreição de Jesus como uma ocorrência no espaço-tempo da história. O túmulo de Jesus estava vazio. A afirmação de que Jesus ressuscitara não poderia ter sido sustentada nem por um dia sequer, nem mesmo por uma hora, se o sepulcro não estivesse vazio. Caso contrário, os inimigos teriam posto fim ao cristianismo, exibindo os restos mortais de Jesus. Mas os discípulos anunciavam a ressurreição de Cristo corajosamente arriscando a vida. Os cristãos Estêvão e Tiago perderam a vida[i] por isso. Além do mais, Jesus apareceu durante quarenta dias a pessoas isoladas e em concentrações de até quinhentas pessoas[ii].

Conforme ocorre com todos os fatos históricos, a ressurreição de Jesus pode suscitar dúvidas. Mas temos ao nosso dispor os relatos confiáveis de testemunhas, a coragem de suas pregações, a futilidade dos argumentos dos opositores, os efeitos do evangelho, a coerência da mensagem, a plena suficiência do conceito mundial cristão e a glória espiritual de Jesus Cristo[iii].

O apóstolo Paulo escreveu que se Jesus Cristo não ressuscitou, vã é a fé cristã[iv]. Confúcio morreu e foi sepultado. Buda apodreceu devido a um alimento envenenado. Mas Jesus ressuscitou dentre os mortos, e, mediante a sua ressurreição, demonstrou que, verdadeiramente, ele é o Filho de Deus.

A ressurreição é a prova indiscutível de que a mensagem de Jesus é verdadeira. A ressurreição de Jesus demonstrou sua vitória sobre a morte. Jesus matou a morte. “Mas Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse”[v].

A ressurreição é a esperança de vida eterna para o crente em Cristo. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente”[vi].



[i] Atos 7.60; 12.2.

[ii] 1Coríntios 15.6.

[iii] PIPER, John. Um homem Chamado Jesus. São Paulo: Vida, 2005.

[iv] 1Coríntios 15.14.

[v] Atos 2.24.

[vi] João 11.25-26.

17 dezembro 2008

A credibilidade histórica dos evangelhos

Por Davi Lago


Ao contrário dos relatos míticos de vários supostos deuses de religiões pagãs, de cultos de mistérios, as narrativas dos evangelhos descrevem Jesus como um homem de carne e osso que viajou por locais geográficos reais e interagiu com personagens históricas conhecidas. Fica evidente que ele ocupou um lugar específico no tempo e no espaço quando se estuda a geografia histórica de sua época. Os detalhes históricos e geográficos nos relatos dos evangelhos dão clara evidência de que os escritores não inventaram as suas histórias.
Por exemplo, o evangelho de Lucas traz com exatidão 53 localizações geográficas em seu evangelho. O Dr. William M. Ramsay da Universidade de Oxford, Inglaterra, passou 25 anos pesquisando a Ásia Menor e comparando os registros de Lucas. Ele chegou à conclusão de que o texto é de uma fidelidade insuperável
[i]. Ele concluiu que Lucas foi um dos historiadores mais precisos que já existiu.
No entanto, a despeito de tudo isso, um cético poderia dizer: “Mas isso não significa necessariamente que os evangelhos sejam verdadeiros. Ele pode ser simplesmente uma ficção ambientada num contexto histórico – alguma coisa parecida com o romance ‘O homem que matou Getúlio Vargas’ de Jô Soares”.
Essa teoria, contudo, é problemática. O teólogo Norman Geisler elucida porque
[ii]:
Primeiro, ela não explica por que vários escritores independentes não-cristãos revelam coletivamente uma seqüência de fatos similares aos narrados nos evangelhos. Se os acontecimentos dos evangelhos são ficção, por que esses escritores registrariam alguns desses fatos como se realmente tivessem acontecido?
Em segundo lugar, essa teoria não pode explicar porque os autores dos evangelhos, e demais livros do Novo Testamento, passaram por perseguição, tortura e morte. Por que eles teriam feito isso em favor de uma ficção?
Em terceiro lugar, os romancistas históricos normalmente não usam nomes de pessoas reais para as personagens principais de suas histórias. Se o fizessem, essas pessoas reais – especialmente oficiais de grande importância do governo e da religião – poderiam negar a história, destruindo a credibilidade dos autores e, talvez, até mesmo usando de ações punitivas contra eles por terem feito isso. Os evangelhos incluem pelo menos 30 personagens históricas reais que foram confirmadas por fontes não-cristãs, muitas dessas são líderes proeminentes e poderosas.
Portanto, a afirmação de que os evangelhos são, na verdade, meros romances ambientados num contexto histórico, não é plausível. Ela é esmagada pelo peso das evidências.
[i] RAMSAY, Sir William M. St. Paul: the traveler and the roman citizen. Grand Rapids: Backer Book House, 1962, p. 69, in: LA HAYE, Tim. Um homem chamado Jesus. Campinas: United Press, 1998, p.59.
[ii] GEISLER, Norman; TUREK, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu. São Paulo: Vida, 2006, p. 278.

16 dezembro 2008

O ministério de Richard Baxter

Por Davi Lago

Richard Baxter foi um piedoso pastor puritano. Ele viveu na Inglaterra no século XVII. Apesar de ter convivido com doenças constantes, Baxter era homem de diligência incomum, sendo, por exemplo, autor de mais de 130 livros.

Baxter pastoreou na pequena cidade de Kidderminster, uma aldeia com aproximadamente 2 mil habitantes adultos. Seu ministério foi admiravelmente abençoado. Através de sua vida, os 2 mil habitantes aceitaram a Cristo e tornaram-se cristãos devotos.

A estratégia que Baxter utilizou foi evangelizar nas casas. Sua prática consistia em visitar as famílias com freqüência sistemática. Ele visitava todas as famílias da cidade pelo menos uma vez por ano. Baxter dedicava-se a este serviço segundas e terças-feiras, de manhã à noite.

Michael Green chega a afirmar que Paulo tinha “descoberto que a evangelização nas casas é a que mais dá resultado, assim como Baxter descobriria muitos séculos depois dele”[i].


[i] GREEN, Michael. Evangelização na igreja primitiva. São Paulo: Vida Nova, 2000, p.263.

11 dezembro 2008

A profecia de Stalin

Por Davi Lago

A Bíblia é o livro indestrutível. Stalin disse em 1942: “Aqui na praça vermelha, em Moscou, o comunismo irá enterrar o cristianismo”. A União Soviética se desfez, o comunismo foi enterrado na Rússia e a Palavra de Deus está mais viva do que nunca.

10 dezembro 2008

São Paulo HEXACAMPEÃO BRASILEIRO - O MAIOR TIME DO BRASIL

Por Davi Lago


O Maior Time do Brasil, São Paulo Futebol Clube, é Hexacampeão Brasileiro. Tricampeão seguido. A superioridade do Tricolor do Morumbi é incontestável. Tricampeão mundial, tricampeão da libertadores e agora hexacampeão brasileiro. O São Paulo está anos-luz à frente dos medíocres times brasileiros. A CBF e a FIFA proibiram o São Paulo de participar de campeonatos por 20 anos para que os outros times possam alcancá-lo e os torneios voltarem a ter emoção.
Salve o Tricolor Paulista, amado clube brasileiro, tu és forte tu és grande, entre os grandes és o primeiro!

05 dezembro 2008

Argumentos a favor do ateísmo de Saramago e Varella

Por Davi Lago

A inconsistência dos argumentos do ateísmo me espanta. Sob uma fachada de intelectualidade e com a crença que a ciência é o padrão da verdade, Saramago e Drauzio Varella destilam bobagens por ai.

Saramago

Assisti no youtube uma entrevista que Saramago deu na Folha de São Paulo semana passada. Perguntaram para ele se tinha mudado sua concepção de Deus após ter enfrentado uma enfermidade. Ele respondeu jocosamente que havia sido curado por sua médica e passou a questionar a existência de Deus. Saramago afirmou que ninguém jamais viu Deus e que tudo que se sabe sobre a divindade é invenção dos homens. Ele disse que a Bíblia foi escrita por homens que não foram inspirados por Deus. Disse ainda que a pior invenção da Igreja Católica foi o “pecado”. Para Saramago através da doutrina do pecado a Igreja Católica passou a controlar o corpo das pessoas, o que é um absurdo.

Esses argumentos são muito fracos e não merecem uma longa refutação. É claro que crer em Deus é questão de fé. No entanto, a fé cristã não é simplista como Saramago coloca. A fé na Bíblia é baseada numa série de evidências. Por exemplo, a Bíblia possui unidade e harmonia embora tenha sido escrita por cerca de 40 homens (de reis e filósofos a camponeses e pescadores) num período de 1500 anos, o que aponta para um único Autor. Óbvio que isso por si só não prova que ela é a Palavra de Deus. Mas, logo de início, esse argumento derruba a tolice de pensar que a Bíblia foi escrita e inventada por uma pessoa, ou grupo de pessoas, com desejo de “dominar os corpos das pessoas”. A maioria dos autores da Bíblia sequer se conheceu. Este argumento de Saramago demonstra toda sua ignorância com relação à formação do cânon bíblico. Suas palavras revelam que ele nada sabe sobre como a Bíblia foi escrita e como os seus 66 livros foram unidos. Saramago deixou claro que a grande raiva dele é com a idéia de pecado. Os homens abominam a idéia de pecado porque ela ofende, choca e confronta. Ninguém gosta de ouvir que está errado – e essa é a própria essência do pecado. De acordo com a Bíblia pecado significa colocar a nossa vontade acima da vontade de Deus. Pecar é fazer o que eu bem entendo e não o que Deus me orienta fazer. A idéia de pecado nunca será aceita pelo homem. É muito mais cômodo viver de forma desregrada. É intelectualmente irresponsável basear a crença no ateísmo em argumentos tão simplistas, que não passam de especulações baseadas em nada.

Drauzio Varella

O amado médico Drauzio Varella também foi sabatinado pela Folha de São Paulo. Ele disse que não aceita ser cristão porque a fé não se concilia com a ciência. Disse ainda que o cristianismo não oferece explicações para seus “mandamentos”. Ele chegou a dizer: “Jesus morreu na cruz, mas, e daí? Por que eu devo fazer tal coisa por causa disso?”.

Os argumentos de Varella não merecem uma consideração séria. Suas palavras revelam um profundo e abismal desconhecimento sobre o que a Bíblia diz. Por trás de cada mandamento bíblico, como por exemplo, “filhos obedeçam a seus pais”, há explicação racional.

Novidades no blog


Por Davi Lago


Caros leitores,

Entrei de férias esta semana. A atualização do blog será diária de agora em diante. Novos links serão adicionados. Meu email é pietista@hotmail.com. Mantenham contato.

Abração a todos.

04 dezembro 2008

A armadura de Deus

Por Davi Lago


“Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo, pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.
Efésios 6.10-12.

William Gurnall foi um piedoso pastor puritano. Ele escreveu um livro sobre a armadura de Deus de 1472 páginas. Neste livro ele fala algo muito interessante: Jesus é a nossa armadura. O próprio Senhor compõe cada peça da armadura. Ele é a Verdade (João 14.6), a Justiça (2Coríntios 5.21), a Paz (Efésios 2.14), a Fé (Gálatas 2.20), a Salvação (Lucas 2.30) e a Palavra (João 1.1,4). Por isso o apóstolo Paulo escreveu aos romanos: “revistam-se do Senhor Jesus Cristo” (Romanos 13.14).