24 março 2009

A Bíblia e a literatura mundial

Por Davi Lago

A Bíblia exerce influência fundamental na literatura. Os maiores escritores da História foram admiradores da Bíblia. Charles Dickens disse: “O Novo Testamento é, de longe, o melhor livro que o mundo já conheceu ou virá a conhecer”.
Fiodor Dostoievski era cristão e toda sua obra aborda o tema da natureza pecaminosa do homem e do sofrimento, temas inspirados na mensagem bíblica. Inúmeras obras monumentais possuem influencia direta da Bíblia, por exemplo: “Salomé”, de Oscar Wilde; “O diário de Adão e Eva”, de Mark Tawain; “A divina comédia”, de Dante Alighieri; “Jacó e Esaú”, de Machado de Assis; “Quo vadis?”, de Henryk Sienkiewicz.
Herman Melville, autor de “Moby Dick” e outros romances clássicos não era um homem religioso; no entanto, tal quais muitos autores famosos, tinha fascínio pela Bíblia. Em “Moby Dick” o capitão que persegue a baleia branca, chama-se Acabe, nome de um rei mau de Israel. O narrador do romance é Ismael, nome de um peregrino rebelde, cuja história é narrada em Gênesis. E, entre várias outras referências, o livro termina com uma citação do livro bíblico de Jó: “... eu fui o único que escapou para lhe contar!” (Jó 1.15).
Ernest Hemingway, um dos mais conhecidos romancistas dos Estados Unidos, desprezava o cristianismo, mas conhecia a Bíblia. O título de seu mais notável romance, “O sol também se levanta”, foi extraído da passagem bíblica de Eclesiastes 1.5.
Lee Wallace decidiu escrever um livro que iria provar que a Bíblia é um grande engodo. Contudo, quanto mais ele pesquisou, mais ele teve certeza que a Bíblia é, de fato, a palavra de Deus. Wallace escreveu então sua obra-prima, “Ben Hur”, que é uma ode ao cristianismo.