A suprema prioridade

Por Davi Lago

“Acaso é tempo de vocês morarem em casas de fino acabamento,
enquanto a minha casa continua destruída?”.
Ageu 1.4.

Há vários sinais de mundanismo e indiferença que demonstram que Deus não é prioridade nas nossas vidas. Em primeiro, o materialismo. Era o caso do povo de Judá. Eles moravam em casas de fino acabamento, mas a casa do Senhor continuava em ruínas. Suas casas eram requintadas e luxuosas. Quando estamos desesperados e obcecados por dinheiro e bens materiais, Deus está em segundo plano no nosso coração. Ficamos atrás de status symbols, como carros caríssimos, roupas caríssimas, brinquedinhos caríssimos e, em contrapartida, nossa vida espiritual fica em ruínas.
Outro sinal de apatia é a falta de tempo para comunhão com o Senhor. Não há espaço na nossa rotina para Deus. Cabe tudo, menos Deus. Há tempo para todas as coisas, menos para orar e ler a Bíblia. O Senhor é algo a mais para encaixar na nossa rotina, quando possível.
Encontrei uma moça que estava desviada do evangelho. Há muito tempo ela não pisava em um culto. Eu a questionei: “quando você vai voltar para a igreja?”. Ela disse: “Ah! Só sei que não vai ser tão cedo!”. Há insensibilidade a Deus quando damos para Deus apenas sobras. Sobras da nossa energia, do nosso dinheiro, da nossa disposição, do nosso tempo.
Estamos alienados de Deus quando só há desculpas em nossos lábios. O povo estava cheio de desculpas: “Ainda não chegou o tempo de reconstruir a casa do Senhor” (1.2). Benjamim Franklin disse: “Jamais conheci um homem que fosse bom em inventar desculpas e que também fosse bom em alguma oura coisa”. A indiferença a Deus é caracterizada, portanto, por uma terrível letargia espiritual e acomodação em nossa própria vontade egoísta.

Deus deve ser a suprema prioridade de nossas vidas.