31 julho 2007

O mundo está morrendo, o que estamos fazendo?


A mensagem "O mundo está morrendo, e o que estamos fazendo?", que preguei no 2º Encontro de jovens do Rio de Janeiro - Preparando soldados para as últimas batalhas, em 6/7/2007, está à venda em cd no site do Ministério Ruach:

28 julho 2007

O dia da destruição dos esconderijos

Por Davi Lago



"O dia do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo que nela há, será desnudada"
2Pedro 3.10


Não há nada em oculto que não será revelado. Deus trará tudo à luz. O pecado traz vergonha e humilhação. Um rapaz me contou a seguinte história: ele foi criado na igreja, mas não era cristão de verdade, era simplesmente religioso. Fazia suas preces antes de dormir. Certa vez passou a noite na depravação. Ele se sentiu tão sujo e tão imundo que não conseguia voltar para casa. Ele sentia tamanha vergonha de Deus que não queria voltar para seu quarto. Estava aflito e perturbado. Passou a noite inteira na rua e dormiu na calçada, no centro da cidade, pois não tinha coragem de entrar no seu quarto, encarar Deus e fazer sua oração como estava habituado.
No dia do Senhor não haverá lugar para o pecador se esconder. Eles preferirão ter suas cabeças esmagadas por rochas, eles desejarão desaparecer, mas isso não será possível. Todas nossas obras e pensamentos serão revelados e julgados por Deus.

25 julho 2007

A dor e o amor de Deus - A mensagem do profeta Oséias

Por Davi Lago


“Eu me casarei com você para sempre; eu me casarei
com você com justiça e retidão, com amor e compaixão".

Oséias 2.19



Os dois reinos
O reinado de Salomão sobre Israel foi rico e glorioso. Mas após sua morte em 931. a.C., o reino foi dividido porque seu filho, Roboão, recusou-se a levar em conta o clamor do povo para aliviar os impostos abusivos. Como as reivindicações dos israelitas não foram atendidas, dez das doze tribos conspiraram contra Roboão e seguiram um novo líder, Jeroboão I, formando Israel, o reino do norte, cuja capital mais tarde seria Samaria. O reino do sul foi formado pelas tribos de Judá e Benjamim e tornou-se a nação de Judá, com capital em Jerusalém.
Jeroboão I temeu que seus súditos voltassem a Jerusalém para adorar no templo e fossem persuadidos pelos reis de Judá a integrarem o reino do sul. Por isso, começou a construir templos para o reino do norte em Betel, Gilgal e Berseba. Neles colou um bezerro de ouro e induziu o povo a adorar o bezerro como se fosse o próprio Deus.
Neste período Deus levantou os profetas Amós, Oséias e Miquéias para que condenassem a prostituição espiritual da nação e chamassem o povo ao arrependimento.

O profeta Oséias
O nome “Oséias” é uma variação de “Josué” e significa “o Senhor salva”. Oséias iniciou seu ministério aproximadamente uma década depois de Amós.
O período de sua atuação foi, em primeiro lugar, de extrema instabilidade política. Houve quatro golpes de estado em Israel. Num período de vinte anos seis reis governaram e quatro foram assassinados: Zacarias, Salum, Pecaías e Peca. Havia também uma confusa política externa: Israel apelava ora para o Egito, ora para a Assíria. Em segundo lugar, o período é caracterizado pela terrível prostituição religiosa. Os israelitas passaram a beijar o bezerro de ouro e cultuar a Baal.
O profeta Oséias surge para pregar a mensagem de Deus, que continua atual em nossos dias. Oséias fala sobre a infidelidade do povo de Deus e ilustra isso com sua própria tragédia familiar. Oséias fala sobre a nossa infidelidade com Deus, o juízo de Deus sobre o pecado e seu amor com aqueles que se arrependem. Oséias fala sobre o amor de Deus que vence nossa infidelidade.



I. A prostituição espiritual

Em primeiro lugar, Oséias descreve e ilustra a prostituição espiritual cometida contra Deus. O Senhor mandou que ele se casasse com uma prostituta chamada Gômer: “Vá, tome uma mulher adúltera e filhos da infidelidade, porque a nação é culpada do mais vergonhoso adultério por afastar-se do Senhor” (Os 1.2). Israel se prostituiu, começou a adorar Baal “Eu a castigarei pelos dias em que queimou incenso aos baalins” (Os 2.13).
Isso revela a intensidade da dor que Deus sente quando pecamos e somos infiéis. Ele é como um marido traído.
A pessoa traída entra em desespero, perde o gosto de viver. Ela é sobrecarregada com os sentimentos de perda, desvalorização, desprezo, rejeição e abandono.
É essa dor que Deus sente cada vez que pecamos. Ele sofre com nossa infidelidade. Oséias sentiu na própria pele a dor de Deus.

Os infiéis são seduzidos pelo pecado. Gômer se enfeitou com “anéis e jóias e foi atrás dos seus amantes, mas de mim, ela se esqueceu” (Os 2.13).

Os infiéis vivem de acordo com o que o mundo prega, são instruídos pelo mundo. “Eles pedem conselhos a um ídolo de madeira, e de um pedaço de pau recebem resposta. Um espírito de prostituição os leva a desviar-se” (Os 4.12). “Eu lhes escrevi todos os ensinos a minha Lei, mas eles os consideraram algo estranho” (Os 8.12). O povo consultava imagens e não a Palavra de Deus.

Os infiéis se alegram em tudo menos em Deus. “Eles não clamam a mim do fundo do coração quando gemem orando em suas camas. Ajuntam-se por causa do trigo e do vinho, mas afastam-se de mim” (Os 7.14).

A arrogância e o egoísmo são marcas da infidelidade. “A arrogância de Israel testifica contra ele, mas, apesar de tudo isso, ele não se volta para o Senhor, para o seu deus, e não o busca” (Os 7.10).

Os infiéis não agradecem a Deus pelas bênçãos que recebem. “Ela não reconheceu que fui eu quem lhe deu o trigo, o vinho e o azeite, quem a cobriu de ouro e de prata, que depois usaram para Baal” (Os 2.8).

Os infiéis não buscam socorro em Deus. “Quando Efraim viu a sua enfermidade, e Judá os seus tumores, Efraim se voltou para a Assíria, e mandou buscar a ajuda do grande rei. Mas ele não tem condições de curar vocês, nem pode sarar os seus tumores” (Os 5.13). “Efraim é como uma pomba enganada facilmente e sem entendimento; ora apela para o Egito, ora volta-se para a Assíria” (Os 7.11).

Há pessoas intensamente infiéis. “Mesmo quando acaba a bebida, eles continuam em sua prostituição; seus governantes amam profundamente os caminhos vergonhosos” (Os 4.18).


II. A condenação da infidelidade


A infidelidade não ficará sem punição. Oséias vociferou contra Israel o juízo de Deus.

O juízo primeiramente é demonstrado pelos nomes dos filhos de Gômer: o primeiro foi Jezreel, que foi uma cidade devastada. O segundo foi Lo-Ruama, que significa “não amada”. O terceiro foi Lo-Ami, que significa “não meu povo”.

Todos que seguem o conselho do mundo e não conhecem a vontade de Deus são destruídos: “Meu povo foi destruído por falta de conhecimento” (Os 4.6).

Os infiéis têm seus caminhos bloqueados e as portas de suas vidas fechadas. “Por isso bloquearei o seu caminho com espinheiros; eu a cercarei de tal modo que ela não poderá encontrar o seu caminho. Ela correrá atrás dos seus amantes, mas não os alcançará; procurará por eles, mas não os encontrará” (Os 2.6,7).

Deus vai expor todas as vergonhas dos impuros. “Pois agora vou expor a sua lascívia diante dos olhos dos seus amantes; ninguém a livrará das minhas mãos” (Os 2.10). Não há nada em oculto que não será revelado.

A alegria dos infiéis acabará. “Acabarei com a sua alegria” (Os 2.11).
Os dias de alegria pecaminosa serão castigados com dias de choro.



III. O amor restaurador de Deus

Mas apesar de toda infidelidade da nação de Israel, o Senhor prometeu restaurá-la se ela voltasse arrependida.

O amor de Deus é incompreensível. Deus é amor. É o Deus da graça e do perdão. “Vá, trate novamente com amor sua mulher, apesar de ela ser amada por outro e ser adúltera. Ame-a como o Senhor ama os israelitas, apesar de eles se voltarem para outros deuses e de amarem os bolos sagrados de uvas passas” (Os.3.1).

Deus nos chama para si. Deus nos quer de volta. “Portanto, agora vou atraí-la; vou levá-la para o deserto e falar-lhe com carinho” (Os 2.14).

Deus nos ama e quer viver conosco para sempre. “Eu me casarei com você para sempre; eu me casarei com você com justiça e retidão, com amor e compaixão. Eu me casarei com você com fidelidade, e você reconhecerá o Senhor” (Os 2.19,20).

Deus tem poder para nos santificar. “‘Naquele dia’, declara o Senhor, ‘você me chamará ‘meu marido’; não me chamará mais ‘meu senhor’. Tirarei dos seus lábios os nomes dos baalins; seus nomes não serão mais invocados” (Os 2.16,17).

Cristo nos comprou do pecado. “Por isso eu a comprei por cento e oitenta grama de prata e um barril e meio de cevada. E eu lhe disse: Você viverá comigo por muitos dias; não será mais prostituta nem pertencerá a nenhum outro homem, e eu viverei com você” (Os 3.2,3).

Em Cristo somos restaurados e voltamos para Deus. “No lugar onde se dizia a eles: ‘Vocês não são meu povo’ eles serão chamados ‘filhos do Deus vivo’. O povo de Judá e o povo de Israel serão reunidos, e eles designarão para si um só líder, e se levantarão da terra, pois será grande o dia de Jezreel. Chamem a seus irmãos ‘meu povo’, e a suas irmãs ‘minhas amadas’” (Os 1.10-2.1).



IV. Uma chamada ao arrependimento


O livro de Oséias termina com uma apaixonada chamada para o arrependimento.

“Volte, ó Israel, para o Senhor, o seu Deus. Seus pecados causaram sua queda!” (Os 14.1). “Venham, voltemos para o Senhor” (Os 6.1).

“Preparem o que vão dizer e voltem para o Senhor. Peçam-lhe: ‘Perdoa todos os nossos pecados e, por misericórdia, recebe-nos, para que te ofereçamos o fruto dos nossos lábios’” (Os 14.2).

“Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo” (Os 6.3).

Vamos fazer uma aliança eterna com Deus em Cristo Jesus..

19 julho 2007

Cinco coisas que me marcam na pessoa de Jesus

Davi Lago

Meu amigo Luiz Fernando, autor do blog Checklist para viver o Cristianismo, pediu que eu apontasse cinco coisas que eu admiro em Jesus. As coisas que me marcam em Jesus são infinitas e inesgotáveis, mas vamos lá:

1. Seu nascimento. Seu nascimento foi cumprido de acordo com todas as profecias: Ele veio da descendência da mulher (Gn 3.15); da descendência de Abraão (Gn 12.3,7); da Tribo de Judá (Gn 49.10); da linhagem de Davi (Jr 23.5-6); nasceu em Belém (Mq 5.2). Ele foi concebido milagrosamente. Cristo é indestrutível. Herodes exterminou todos bebês, mas Jesus saiu ileso.

2. Sua vida de oração. A prioridade máxima da vida de Jesus era estar em comunhão com o Pai. Ele nunca estava ocupado demais que não pudesse orar, ele sempre encontrava tempo para orar: “De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando” (Mc 1.35). Nossa prioridade máxima deve ser a comunhão com Deus. Se Jesus sempre encontrava tempo para orar, todos nós podemos fazer o mesmo.

3. Sua vida perfeita. Tente passar três dias com qualquer ser humano, e você certamente encontrará falhas. As pessoas que conviveram três anos com Jesus disseram que ele não tinha nenhuma. “Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca” (1Pd 2.22). “Nele não há pecado” (1Jo 3.5).

4. Sua ressurreição. Você pode visitar o caixão de Nietzsche, Sartre, Freud, Marx, Darwin, mas não o de Jesus.

5. Sua influência na História. Ele não é uma lenda, ele andou entre nós. Tudo que Jesus tocou foi transformado. Tudo é Antes ou Depois de Cristo. “Que dia é hoje?”. “Hoje é 17 de julho do ano 2007 depois de Cristo”.

18 julho 2007

Jesus Inconfundível

Davi Lago



“Logo que desembarcaram, o povo reconheceu Jesus” Marcos 6.54


O mundo é confuso. Não sabemos se estamos na pós-modernidade ou na hipermodernidade. Homens querem viver como mulheres e mulheres como homens. Ninguém sabe o que é o certo e o errado. São tantas religiões, tantos cristos, tantos salvadores.

Mas quando Deus remove as escamas dos nossos olhos, Jesus resplandece majestosamente. Nele tudo se torna nítido. Abra os olhos e veja o óbvio: Jesus é quem ele afirmou que era: o Filho de Deus. Quer saber como Deus é? Olhe para Jesus. “O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser” (Hb 1.3). Ele mesmo disse: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14.9).

Cristo é o maior de todos os homens, é o centro da História, é o centro do universo.

Havia treze homens desembarcando na praia de Genesaré e uma multidão os aguardando. Quando os treze desceram o povo imediatamente reconheceu Jesus, porque Jesus é inconfundível.

Esta é a visão mais sublime: ver a Cristo. Quem vê Jesus não tem mais dúvidas que ele realmente é o Caminho, a Verdade e a Vida.