08 janeiro 2011

Acessem meu site: www.davilago.com




Meus novos textos estarão disponíveis no meu site: www.davilago.com

Um abraço a todos!

Davi Lago

11 março 2010

Davi e Natália


13 julho 2009

O fascínio por Jesus Cristo

Por Davi Lago

Nunca podemos perder o fascínio pelo evangelho. Houve um grande pregador do evangelho chamado Gypsy Smith. Esse homem proclamou a mensagem de Cristo por 70 anos. Certa vez perguntaram para ele: “Como o senhor conseguiu pregar o evangelho durante 70 anos sem esmorecer ou desanimar”. O velho pregador respondeu sucintamente: “Eu nunca perdi o encanto!”. Nunca podemos perder o encanto pela mensagem de Jesus.
Houve outro homem que estava viajando de trem. Logo que a máquina começou a andar e adentrar nas mais belas paisagens, o homem começou a dizer: “Que maravilha!”. E novamente repetia: “Que maravilha!”. Passava mais um pouco, e ele dizia outra vez: “Que maravilha!”. Chegou um momento que outro passageiro ficou incomodado. Esse passageiro foi àquele homem e disse: “Por que você não pára de dizer ‘que maravilha! Que maravilha! ’?”. O homem respondeu: “Eu era cego e acabei de fazer uma cirurgia. Agora posso ver. O que para você pode ser algo comum, para mim é uma maravilha!”.
Se não renovarmos continuamente nosso fascínio pelo evangelho, se não nos renovarmos em Deus todos os dias, a mensagem de Cristo pode se tornar algo trivial em nossa vida.

24 março 2009

A Bíblia e a literatura mundial

Por Davi Lago

A Bíblia exerce influência fundamental na literatura. Os maiores escritores da História foram admiradores da Bíblia. Charles Dickens disse: “O Novo Testamento é, de longe, o melhor livro que o mundo já conheceu ou virá a conhecer”.
Fiodor Dostoievski era cristão e toda sua obra aborda o tema da natureza pecaminosa do homem e do sofrimento, temas inspirados na mensagem bíblica. Inúmeras obras monumentais possuem influencia direta da Bíblia, por exemplo: “Salomé”, de Oscar Wilde; “O diário de Adão e Eva”, de Mark Tawain; “A divina comédia”, de Dante Alighieri; “Jacó e Esaú”, de Machado de Assis; “Quo vadis?”, de Henryk Sienkiewicz.
Herman Melville, autor de “Moby Dick” e outros romances clássicos não era um homem religioso; no entanto, tal quais muitos autores famosos, tinha fascínio pela Bíblia. Em “Moby Dick” o capitão que persegue a baleia branca, chama-se Acabe, nome de um rei mau de Israel. O narrador do romance é Ismael, nome de um peregrino rebelde, cuja história é narrada em Gênesis. E, entre várias outras referências, o livro termina com uma citação do livro bíblico de Jó: “... eu fui o único que escapou para lhe contar!” (Jó 1.15).
Ernest Hemingway, um dos mais conhecidos romancistas dos Estados Unidos, desprezava o cristianismo, mas conhecia a Bíblia. O título de seu mais notável romance, “O sol também se levanta”, foi extraído da passagem bíblica de Eclesiastes 1.5.
Lee Wallace decidiu escrever um livro que iria provar que a Bíblia é um grande engodo. Contudo, quanto mais ele pesquisou, mais ele teve certeza que a Bíblia é, de fato, a palavra de Deus. Wallace escreveu então sua obra-prima, “Ben Hur”, que é uma ode ao cristianismo.

06 fevereiro 2009

Como interpretar um texto bíblico

Por Davi Lago


Há muita discussão sobre a interpretação da Bíblia. Como saber qual a interpretação correta? A interpretação protestante é baseada nos seguintes princípios:

Primeiro, a Bíblia interpreta ela mesma. Nenhum texto bíblico pode ser compreendido sem levar em conta o ensino global da Bíblia sobre o assunto. A Escritura deve ser interpretada pela Escritura.

Segundo, nenhum texto bíblico pode ser interpretado sem levar em conta seu gênero literário. A passagem é uma poesia? É uma narrativa histórica? É uma profecia?

Terceiro, nenhum texto bíblico pode ser interpretado sem levar em conta o contexto histórico em que foi escrito. É preciso buscar o sentido original do texto e somente depois aplicá-lo aos nossos dias.

Quarto, nenhum texto bíblico pode ser corretamente compreendido sem a iluminação do Espírito Santo. Ou seja, a leitura da Bíblia deve ser feita em espírito de oração, humildade e submissão à voz de Deus.

27 janeiro 2009

A questão do aborto não deve ser tratada com pragmatismo

Por Davi Pereira do Lago


A Revista Veja desta semana[1] traz na capa “uma reportagem em que os fatos falam mais alto do que as considerações e ponderações envolvidas na questão”, diz o diretor de redação da mesma, Eurípedes Alcântara. Entretanto, a legalização do aborto é tema que não pode ser tratado de forma pragmática e inconsequente. A ética do pragmatismo é a ética do momento, da conveniência. Ante isso, fica evidente a inconseqüência de tratar a legalização do aborto de forma superficial. Nas palavras do Desembargador Fernando Caldeira Brant, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o tema do aborto é “sobremaneira complexo, visto que envolve questões sociais, morais e religiosas”[2].

É óbvio que muitos problemas são causados pela prática clandestina de abortos, causando a morte de muitas mulheres jovens e adultas. Todavia, entendemos que a legalização do aborto não solucionará o problema, pois o mesmo é causado basicamente pela falta de educação adequada na área sexual, a exploração do turismo sexual, a falta de controle da natalidade, a banalização da vida, e a desvalorização do casamento e da família.

O ponto crucial em torno do qual giram as questões éticas e morais relacionadas com o aborto provocado é quanto à humanidade do feto. Esse ponto tem a ver com a resposta à pergunta: quando é que, no processo de concepção, gestação e nascimento, o embrião se torna um ser humano, adquirindo assim o direito à vida? Muitos que são a favor do aborto argumentam que o embrião (e depois o feto), só se torna um ser humano após determinado período de gestação, antes do qual abortar não seria assassinato. Contudo, geneticamente a ciência tem demonstrado que a vida humana começa na concepção. Todas as características genéticas de um ser humano individual plenamente desenvolvido estão realmente, não potencialmente, presentes desde o momento da concepção. Resta dizer que existem diferenças marcantes entre a mulher e o feto. Este é um ser humano.



[1] 23 de janeiro de 2009.

[2] TJMG. Processo número 1.0027.08.157422-3/001(1). Relator: FERNANDO CALDEIRA BRANT. Data: 15/08/2008..

18 janeiro 2009

Minha conversa com Rick Warren

Por Davi Lago

Tive a oportunidade de acompanhar de perto a passagem de Rick Warren pelo Brasil ano passado, especialmente quando ele esteve em Belo Horizonte. Dia 22 de julho, fui buscá-lo no aeroporto de Confins para deixá-lo no hotel (onde ele deu entrevista ao vivo para a rede de televisão americana Fox News). Depois, na manhã do dia seguinte, o levamos para minha igreja onde ele pregou para mais de três mil pastores. Em seguida estive com ele no gabinete pastoral, antes de levá-lo para o almoço no Colégio Batista. E, levando ele de um lado para o outro, pude conversar com ele. Conversamos, principalmente, sobre a evangelização da Europa. Ele falou muito sobre o plano P.E.A.C.E. Também tirei uma grande dúvida da minha cabeça: Warren já discursou e foi sabatinado nas principais universidades do mundo, como Oxford, Havard, etc. Então eu perguntei: “Que perguntas os estudantes faziam para você?”. Ele respondeu: “Todos tinham apenas uma única pergunta: ‘qual o sentido da vida?’, ‘qual o propósito da existência?’”. Dia 20 de janeiro Rick Warren fará uma oração na posse do presidente americano Barack Obama.

14 janeiro 2009

O que é a Bíblia

Por Davi Lago

Em primeiro lugar, a Bíblia é uma coleção de livros. A palavra “Bíblia” significa “livros”. A Bíblia é uma compilação de 66 livros que foram escritos por cerca de 40 homens num período aproximado de 1500 anos.

Em segundo lugar, a Bíblia é a Palavra de Deus. Ou seja, embora a Bíblia tenha sido escrita por homens, por trás deles havia outro Autor: o Espírito de Deus. Mesmo que esses homens não estivessem conscientes, Deus estava escrevendo através deles. Por isso dizemos que a Bíblia foi “inspirada” por Deus. No ato da inspiração o Espírito de Deus não anulou o escritor, mas agiu em, com e através de sua personalidade. O Espírito de Deus não inspirou os autores como se fossem máquinas, anulando a sua liberdade, responsabilidade e capacidades mentais, mas escreveu através deles (2Pedro 1.16-21).

A Bíblia é, portanto, Deus falando ao homem em linguagem humana. A Bíblia é uma mensagem de Deus para o homem que responde as maiores dúvidas da humanidade: De onde viemos? Quem somos? Por que existimos? Como devemos viver? Para onde vamos? A Bíblia traz a mensagem da salvação que nos leva de volta a Deus.

A Bíblia é a revelação. Ninguém conheceria a verdade sobre Deus, ou seria capaz de se relacionar com ele de um modo pessoal, se ele não tivesse agido primeiro para se fazer conhecido. Deus está perto de nós e quer que o conheçamos. Desta forma, através da Bíblia, Deus fala claramente e diretamente com cada um de nós. O cristianismo não é baseado em especulações, como a filosofia. O cristianismo é baseado na revelação.

11 janeiro 2009

Feliz dia da morte

Por Davi Lago

“Feliz dia da morte” foi o título de uma peça teatral apresentada anos atrás em Londres. Esse nome causa estranheza, no entanto, é uma verdade para o cristão. Para o seguidor de Jesus a morte não é um dia triste, mas dia de grande alegria, pois será o momento onde nos encontraremos face a face com Deus, nosso Senhor. Para o cristão a morte é a passagem para a vida eterna.

30 dezembro 2008

Evangelizar é uma tarefa urgente

Por Davi Lago


Pregar o evangelho é uma tarefa urgente. “Prega a palavra... Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina” (2Tm 4.2,3). Hermisten M. P. Costa chega a afirmar que “o senso de urgência deve nos levar a falar como se aquela fosse a última vez”[i]. Deus tem pressa. Jesus olhou para Zaqueu em cima da árvore e disse: “Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje” (Lc 19.5). Desça depressa!

O que você diria de alguém que visse um cego andando em direção a um precipício e não fizesse nada para impedi-lo? O mesmo acontece com os crentes que olham os incrédulos caminhando para o inferno, mas não fazem nada para impedi-los de continuarem no caminho do engano. A omissão da igreja é a perdição do mundo. Evangelizar é uma tarefa inadiável.

Devemos fazer a obra de Deus enquanto é dia, enquanto temos oportunidade, enquanto as portas estão abertas.

Existem 2,3 bilhões de pessoas que nunca ouviram falar de Jesus[ii]. É tempo de ouvirmos a voz de Cristo, sua ordem e obedecê-lo. Precisamos levar o evangelho a toda criatura. A evangelização é para ser feita agora, sem delonga. É hora de a igreja sair em busca dos perdidos. Multidões estão cegadas espiritualmente e aprisionadas a falsas religiões. Está na hora de a igreja correr e avisar os pecadores do grande e grave perigo que estão correndo.



[i] COSTA, Hermisten M. P. Breve teologia da evangelização. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1996, p.78.

[ii] LOPES, Hernandes Dias. O melhor de Deus para sua vida – volume 1. Belo Horizonte: Betânia, 2004, p.117.

29 dezembro 2008

A Bíblia ensina como devemos suplicar a Deus

Por Davi Lago

A Bíblia ensina como devemos suplicar a Deus:

Primeiro, devemos pedir com fé: “E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão” (Mateus 21.22).

Segundo, devemos pedir no nome de Jesus: “E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. O que vocês pedirem em meu nome, eu farei” (João 14.13,14).

Terceiro, devemos manter um relacionamento com Jesus: “Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido” (João 15.7). Deus não tem nenhum compromisso com orações de pessoas que não o amam e desobedecem a seus mandamentos. Por isso, uma vida de santidade também é fundamental nas nossas súplicas a Deus.


Quarto, devemos pedir com a motivação correta: “Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres” (Tiago 4.3).

Quinto, devemos pedir segundo a vontade de Deus: “Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a vontade de Deus, ele nos ouvirá. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos” (1João 5.14,15).

O salmista disse alegremente: “Eu amo o Senhor, porque ele ouviu quando lhe fiz a minha súplica. Ele inclinou os seus ouvidos para mim; eu o invocarei toda a minha vida” (Sl 116.1,2).

24 dezembro 2008

A supremacia de Jesus Cristo

Por Davi Lago

Jesus Cristo é a figura central da história. Embora sua vida tenha sido mais esquadrinhada do que a de qualquer outro homem, é notável que mesmo os céticos concordam e reconhecem a singularidade de sua vida e do impacto que causou.

Pelo menos doze bilhões de pessoas passaram por este planeta, mas até hoje, ninguém chegou sequer perto de ocupar a posição singular que ele ocupa na história. Jesus Cristo mudou o rumo da civilização. Ele transformou cada aspecto da vida humana. A história não pode ser compreendida sem ele.

E como disse John Stott, "Jesus não apenas ocupa todo o passado da humanidade, ele é contemporâneo de todas as épocas. Jesus Cristo é atemporal"[i]. Embora tenha nascido na sociedade palestina do século I, ele pertence a todas as culturas. Ele não é datado. Ele fala a todas as pessoas em sua língua materna. Cristo é nosso contemporâneo.



[i] STOTT, John. Cristianismo autêntico. São Paulo: Vida, 2006, p.88.

23 dezembro 2008

Larry King e Jesus Cristo

Por Davi Lago

Certa vez perguntaram ao famoso entrevistador Larry King quem ele entrevistaria, se pudesse escolher qualquer personagem da história. Ele respondeu que gostaria de entrevistar Jesus Cristo e que lhe faria apenas uma pergunta: “Você realmente nasceu de uma virgem?”. “A resposta a esta pergunta”, ele afirmou, “me explicaria toda a História”.

22 dezembro 2008

A dupla natureza de Jesus Cristo - reflexão sobre o natal

Por Davi Lago

O nascimento de Jesus foi predito através de várias profecias. Todas elas foram cumpridas literalmente. Entre elas, algumas vaticinadas há mais de mil e quinhentos anos.

Foi profetizado que o Messias nasceria da semente da mulher, e isso foi cumprido. Foi dito que ele nasceria de uma virgem, que seria Filho de Deus, seria da semente de Abraão, seria filho de Isaque e seria filho de Jacó, seria da tribo de Judá, seria da linhagem familiar de Jessé e de Davi. Foi profetizado que ele nasceria em Belém, uma cidade que possuía menos de mil habitantes, segundo os melhores historiadores. Foi dito que ele receberia presentes quando nascesse, e que nasceria numa época em que muitas crianças iriam morrer. Foi profetizado que ele seria chamado Senhor e Emanuel, Deus conosco. Todas essas profecias se cumpriram integralmente no nascimento de Jesus Cristo.

A Bíblia ensina que Jesus foi concebido miraculosamente, pelo Espírito Santo, no ventre de Maria, sem pai humano. “Foi assim o nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo” (Mateus 1.18).

Jesus, portanto, tem duas naturezas: a natureza divina e a natureza humana. Jesus era plenamente homem e plenamente Deus em uma só pessoa, e assim será para sempre.

Os evangelhos mostram Jesus experimentando as limitações humanas (fome, Mateus 4.2; cansaço, João 4.6; sede, João 19.28) e sofrimento humano. Ele tinha emoções humanas: “Agora, está angustiada a minha alma” (João 12.27). Ele admirou-se da fé do centurião (Mateus 8.10) e chorou de tristeza na morte de Lázaro (João 11.35). O livro de Hebreus enfatiza que, se ele mão tivesse experimentado as aflições humanas – fraqueza, tentação, sofrimento, ele não estaria qualificado para ajudar-nos quando passamos por essas coisas.

Os evangelhos também mostram que Jesus é Deus. Ele demonstrou sua onipotência quando acalmou a tempestade no mar com apenas uma ordem (Mateus 8.26,27), multiplicou pães e peixes (Mateus 14.19) e transformou água em vinho (João 2.1-11). Ele declarou sua eternidade: “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou!” (João 8.58). Ele era onisciente (João 6.64). “Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2.9).

Logo, Jesus era totalmente humano – tanto que podemos nos identificar com ele – e também totalmente divino, pois somente Deus é capaz de oferecer salvação.


20 dezembro 2008

Provas que a reencarnação não existe

Por Davi Lago

Segundo a doutrina básica da reencarnação, quando morremos, nós reencarnamos, e a cada encarnação somos purificados na medida em que praticamos boas obras. Vamos reencarnando, reencarnando, reencarnando até que desaparecemos e nos unimos ao imaterial.
Se a reencarnação fosse um fato, e por meio dela as pessoas constantemente se aperfeiçoassem de modo evolutivo, tornando-se mais e mais perfeitos quanto à moral, da mesma forma o mundo não estaria melhorando, tornando-se um lugar moralmente melhor?
E mais: se as pessoas de fato estivesses se desenvolvendo rumo a um estado moral perfeito e deixando essa terra permanentemente, até que não fosse mais necessário reencarnar, a população mundial não estaria diminuindo em vez de aumentar? De onde essas almas extras estão vindo?

19 dezembro 2008

O púlpito de John Wesley

Por Davi Lago


Tive a oportunidade de subir no púlpito onde John Wesley pregava no século XVIII. O púlpito está exposto no Museu de John Wesley em Londres.

Certa vez, Wesley visitou uma cidade no interior da Inglaterra. Quando chegou naquele lugar todas as crianças estavam falando palavrões nas ruas. Os bares estavam lotados. Mendigos bêbados estavam jogados por toda a parte. As casas de prostituição estavam cheias.

Wesley observou aquela situação de trevas em que se encontrava a cidade. Foi então que ele se posicionou no centro de uma praça, abriu a Bíblia e começou a cantar o Salmo 100. As pessoas se sentiram atraídas para vê-lo cantar. O Espírito Santo conduziu as pessoas até aquela praça. Em pouco tempo, 1500 pessoas se reuniram ali.

John Wesley parou de cantar e pregou o evangelho. Um profundo senso da presença de Deus veio sobre aqueles corações. As pessoas começaram a se ajoelhar e chorar em voz alta. Muitos abandonaram a vida de pecado e passaram a servir a Jesus Cristo.

18 dezembro 2008

Evidências da ressurreição de Jesus Cristo

Por Davi Lago


Existem aqueles que asseveram que Jesus, na realidade, não morreu, porquanto teria apenas desmaiado. Mas segundo todos os relatos dos evangelhos, os soldados romanos tiveram a certeza de que Jesus já havia morrido, e não tiveram que lhe provocar a morte, quebrando-lhe as pernas. Foram os inimigos, e não os amigos de Jesus, que confirmaram a sua morte; e garantiram essa morte, quando um soldado romano lhe atravessou o coração com uma lança.

Após ser assassinado brutalmente na cruz, Jesus foi envolto em panos de linho fino, com especiarias, conforme era o costume local. Um sepulcro novo foi usado, e ali foi depositado o seu cadáver. Além disso, uma pesada pedra foi rolada sobre a entrada do sepulcro; e essa pedra foi selada e uma guarda de soldados romanos foi postada ali.

A cristandade descansa na certeza da ressurreição de Jesus como uma ocorrência no espaço-tempo da história. O túmulo de Jesus estava vazio. A afirmação de que Jesus ressuscitara não poderia ter sido sustentada nem por um dia sequer, nem mesmo por uma hora, se o sepulcro não estivesse vazio. Caso contrário, os inimigos teriam posto fim ao cristianismo, exibindo os restos mortais de Jesus. Mas os discípulos anunciavam a ressurreição de Cristo corajosamente arriscando a vida. Os cristãos Estêvão e Tiago perderam a vida[i] por isso. Além do mais, Jesus apareceu durante quarenta dias a pessoas isoladas e em concentrações de até quinhentas pessoas[ii].

Conforme ocorre com todos os fatos históricos, a ressurreição de Jesus pode suscitar dúvidas. Mas temos ao nosso dispor os relatos confiáveis de testemunhas, a coragem de suas pregações, a futilidade dos argumentos dos opositores, os efeitos do evangelho, a coerência da mensagem, a plena suficiência do conceito mundial cristão e a glória espiritual de Jesus Cristo[iii].

O apóstolo Paulo escreveu que se Jesus Cristo não ressuscitou, vã é a fé cristã[iv]. Confúcio morreu e foi sepultado. Buda apodreceu devido a um alimento envenenado. Mas Jesus ressuscitou dentre os mortos, e, mediante a sua ressurreição, demonstrou que, verdadeiramente, ele é o Filho de Deus.

A ressurreição é a prova indiscutível de que a mensagem de Jesus é verdadeira. A ressurreição de Jesus demonstrou sua vitória sobre a morte. Jesus matou a morte. “Mas Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse”[v].

A ressurreição é a esperança de vida eterna para o crente em Cristo. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente”[vi].



[i] Atos 7.60; 12.2.

[ii] 1Coríntios 15.6.

[iii] PIPER, John. Um homem Chamado Jesus. São Paulo: Vida, 2005.

[iv] 1Coríntios 15.14.

[v] Atos 2.24.

[vi] João 11.25-26.

17 dezembro 2008

A credibilidade histórica dos evangelhos

Por Davi Lago


Ao contrário dos relatos míticos de vários supostos deuses de religiões pagãs, de cultos de mistérios, as narrativas dos evangelhos descrevem Jesus como um homem de carne e osso que viajou por locais geográficos reais e interagiu com personagens históricas conhecidas. Fica evidente que ele ocupou um lugar específico no tempo e no espaço quando se estuda a geografia histórica de sua época. Os detalhes históricos e geográficos nos relatos dos evangelhos dão clara evidência de que os escritores não inventaram as suas histórias.
Por exemplo, o evangelho de Lucas traz com exatidão 53 localizações geográficas em seu evangelho. O Dr. William M. Ramsay da Universidade de Oxford, Inglaterra, passou 25 anos pesquisando a Ásia Menor e comparando os registros de Lucas. Ele chegou à conclusão de que o texto é de uma fidelidade insuperável
[i]. Ele concluiu que Lucas foi um dos historiadores mais precisos que já existiu.
No entanto, a despeito de tudo isso, um cético poderia dizer: “Mas isso não significa necessariamente que os evangelhos sejam verdadeiros. Ele pode ser simplesmente uma ficção ambientada num contexto histórico – alguma coisa parecida com o romance ‘O homem que matou Getúlio Vargas’ de Jô Soares”.
Essa teoria, contudo, é problemática. O teólogo Norman Geisler elucida porque
[ii]:
Primeiro, ela não explica por que vários escritores independentes não-cristãos revelam coletivamente uma seqüência de fatos similares aos narrados nos evangelhos. Se os acontecimentos dos evangelhos são ficção, por que esses escritores registrariam alguns desses fatos como se realmente tivessem acontecido?
Em segundo lugar, essa teoria não pode explicar porque os autores dos evangelhos, e demais livros do Novo Testamento, passaram por perseguição, tortura e morte. Por que eles teriam feito isso em favor de uma ficção?
Em terceiro lugar, os romancistas históricos normalmente não usam nomes de pessoas reais para as personagens principais de suas histórias. Se o fizessem, essas pessoas reais – especialmente oficiais de grande importância do governo e da religião – poderiam negar a história, destruindo a credibilidade dos autores e, talvez, até mesmo usando de ações punitivas contra eles por terem feito isso. Os evangelhos incluem pelo menos 30 personagens históricas reais que foram confirmadas por fontes não-cristãs, muitas dessas são líderes proeminentes e poderosas.
Portanto, a afirmação de que os evangelhos são, na verdade, meros romances ambientados num contexto histórico, não é plausível. Ela é esmagada pelo peso das evidências.
[i] RAMSAY, Sir William M. St. Paul: the traveler and the roman citizen. Grand Rapids: Backer Book House, 1962, p. 69, in: LA HAYE, Tim. Um homem chamado Jesus. Campinas: United Press, 1998, p.59.
[ii] GEISLER, Norman; TUREK, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu. São Paulo: Vida, 2006, p. 278.

16 dezembro 2008

O ministério de Richard Baxter

Por Davi Lago

Richard Baxter foi um piedoso pastor puritano. Ele viveu na Inglaterra no século XVII. Apesar de ter convivido com doenças constantes, Baxter era homem de diligência incomum, sendo, por exemplo, autor de mais de 130 livros.

Baxter pastoreou na pequena cidade de Kidderminster, uma aldeia com aproximadamente 2 mil habitantes adultos. Seu ministério foi admiravelmente abençoado. Através de sua vida, os 2 mil habitantes aceitaram a Cristo e tornaram-se cristãos devotos.

A estratégia que Baxter utilizou foi evangelizar nas casas. Sua prática consistia em visitar as famílias com freqüência sistemática. Ele visitava todas as famílias da cidade pelo menos uma vez por ano. Baxter dedicava-se a este serviço segundas e terças-feiras, de manhã à noite.

Michael Green chega a afirmar que Paulo tinha “descoberto que a evangelização nas casas é a que mais dá resultado, assim como Baxter descobriria muitos séculos depois dele”[i].


[i] GREEN, Michael. Evangelização na igreja primitiva. São Paulo: Vida Nova, 2000, p.263.

11 dezembro 2008

A profecia de Stalin

Por Davi Lago

A Bíblia é o livro indestrutível. Stalin disse em 1942: “Aqui na praça vermelha, em Moscou, o comunismo irá enterrar o cristianismo”. A União Soviética se desfez, o comunismo foi enterrado na Rússia e a Palavra de Deus está mais viva do que nunca.

10 dezembro 2008

São Paulo HEXACAMPEÃO BRASILEIRO - O MAIOR TIME DO BRASIL

Por Davi Lago


O Maior Time do Brasil, São Paulo Futebol Clube, é Hexacampeão Brasileiro. Tricampeão seguido. A superioridade do Tricolor do Morumbi é incontestável. Tricampeão mundial, tricampeão da libertadores e agora hexacampeão brasileiro. O São Paulo está anos-luz à frente dos medíocres times brasileiros. A CBF e a FIFA proibiram o São Paulo de participar de campeonatos por 20 anos para que os outros times possam alcancá-lo e os torneios voltarem a ter emoção.
Salve o Tricolor Paulista, amado clube brasileiro, tu és forte tu és grande, entre os grandes és o primeiro!

05 dezembro 2008

Argumentos a favor do ateísmo de Saramago e Varella

Por Davi Lago

A inconsistência dos argumentos do ateísmo me espanta. Sob uma fachada de intelectualidade e com a crença que a ciência é o padrão da verdade, Saramago e Drauzio Varella destilam bobagens por ai.

Saramago

Assisti no youtube uma entrevista que Saramago deu na Folha de São Paulo semana passada. Perguntaram para ele se tinha mudado sua concepção de Deus após ter enfrentado uma enfermidade. Ele respondeu jocosamente que havia sido curado por sua médica e passou a questionar a existência de Deus. Saramago afirmou que ninguém jamais viu Deus e que tudo que se sabe sobre a divindade é invenção dos homens. Ele disse que a Bíblia foi escrita por homens que não foram inspirados por Deus. Disse ainda que a pior invenção da Igreja Católica foi o “pecado”. Para Saramago através da doutrina do pecado a Igreja Católica passou a controlar o corpo das pessoas, o que é um absurdo.

Esses argumentos são muito fracos e não merecem uma longa refutação. É claro que crer em Deus é questão de fé. No entanto, a fé cristã não é simplista como Saramago coloca. A fé na Bíblia é baseada numa série de evidências. Por exemplo, a Bíblia possui unidade e harmonia embora tenha sido escrita por cerca de 40 homens (de reis e filósofos a camponeses e pescadores) num período de 1500 anos, o que aponta para um único Autor. Óbvio que isso por si só não prova que ela é a Palavra de Deus. Mas, logo de início, esse argumento derruba a tolice de pensar que a Bíblia foi escrita e inventada por uma pessoa, ou grupo de pessoas, com desejo de “dominar os corpos das pessoas”. A maioria dos autores da Bíblia sequer se conheceu. Este argumento de Saramago demonstra toda sua ignorância com relação à formação do cânon bíblico. Suas palavras revelam que ele nada sabe sobre como a Bíblia foi escrita e como os seus 66 livros foram unidos. Saramago deixou claro que a grande raiva dele é com a idéia de pecado. Os homens abominam a idéia de pecado porque ela ofende, choca e confronta. Ninguém gosta de ouvir que está errado – e essa é a própria essência do pecado. De acordo com a Bíblia pecado significa colocar a nossa vontade acima da vontade de Deus. Pecar é fazer o que eu bem entendo e não o que Deus me orienta fazer. A idéia de pecado nunca será aceita pelo homem. É muito mais cômodo viver de forma desregrada. É intelectualmente irresponsável basear a crença no ateísmo em argumentos tão simplistas, que não passam de especulações baseadas em nada.

Drauzio Varella

O amado médico Drauzio Varella também foi sabatinado pela Folha de São Paulo. Ele disse que não aceita ser cristão porque a fé não se concilia com a ciência. Disse ainda que o cristianismo não oferece explicações para seus “mandamentos”. Ele chegou a dizer: “Jesus morreu na cruz, mas, e daí? Por que eu devo fazer tal coisa por causa disso?”.

Os argumentos de Varella não merecem uma consideração séria. Suas palavras revelam um profundo e abismal desconhecimento sobre o que a Bíblia diz. Por trás de cada mandamento bíblico, como por exemplo, “filhos obedeçam a seus pais”, há explicação racional.

Novidades no blog


Por Davi Lago


Caros leitores,

Entrei de férias esta semana. A atualização do blog será diária de agora em diante. Novos links serão adicionados. Meu email é pietista@hotmail.com. Mantenham contato.

Abração a todos.

04 dezembro 2008

A armadura de Deus

Por Davi Lago


“Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo, pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.
Efésios 6.10-12.

William Gurnall foi um piedoso pastor puritano. Ele escreveu um livro sobre a armadura de Deus de 1472 páginas. Neste livro ele fala algo muito interessante: Jesus é a nossa armadura. O próprio Senhor compõe cada peça da armadura. Ele é a Verdade (João 14.6), a Justiça (2Coríntios 5.21), a Paz (Efésios 2.14), a Fé (Gálatas 2.20), a Salvação (Lucas 2.30) e a Palavra (João 1.1,4). Por isso o apóstolo Paulo escreveu aos romanos: “revistam-se do Senhor Jesus Cristo” (Romanos 13.14).

20 novembro 2008

Face a face com a cruz

Por Davi Lago

“Quando o centurião que estava em frente de Jesus ouviu o seu brado e viu como ele morreu, disse: ‘Realmente este homem era o filho de Deus!’”.

Marcos 15.21-39.

Todas as religiões enfatizam a vida de seus líderes. O cristianismo, no entanto, enfatiza a morte e ressurreição de Jesus. Perceba que um quarto do evangelho de Lucas fala sobre a última semana da vida de Jesus, Marcos e Mateus dedicam um terço de seus evangelhos, e João a metade.

O teólogo John Stott afirma que vários símbolos poderiam ser dados ao cristianismo: uma toalha representando o serviço cristão, uma pomba ou o fogo representando o Espírito Santo, uma manjedoura representando a encarnação de Cristo, entre outros. Mas o símbolo supremo do cristianismo é a cruz. É a cruz que dá sentido ao cristianismo. Todos se apequenam diante dela.

Nosso texto traz o relato da crucificação e morte de Jesus Cristo. Jesus foi condenado a morte por crucificação. Essa era a condenação mais humilhante que alguém podia receber: a morte de cruz. A crucificação era prática comum dos romanos. Os crucificados morriam por um dos seguintes motivos: sufocamento, esgotamento ou hemorragia. Em 1968, arqueólogos encontraram em Tzaferis, na Palestina, quatro esqueletos de homens que foram crucificados.

O texto diz que Jesus carregava a cruz até o local da execução. Ocorre que ele ficou esgotado e já não conseguia carregar a cruz. Foi nesse momento que os soldados romanos obrigaram um homem chamado Simão de Cirene, que passava por ali, a carregar a cruz de Jesus. A cidade de Cirene ficava no norte da África. Simão, muito provavelmente, estava em Jerusalém para comemorar a festa judaica da páscoa. A Bíblia traz ainda um dado importante sobre Simão de Cirene: seus filhos, Alexandre e Rufo, tornaram-se líderes da igreja primitiva (Romanos 16.13).

Ajudado por Simão, Jesus chegou com a cruz num monte chamado Gólgota, Lugar da Caveira. A execução por crucificação acontecia neste lugar sinistro, fora das portas de Jerusalém. Os criminosos não tinham direito a uma morte digna. Ofereceram então um narcótico para Jesus, para que ele não sentisse tanta dor, mas ele rejeitou.

Às nove horas da manhã Jesus foi crucificado. A Bíblia diz que os soldados romanos tiraram sortes para ver quem ficava com sua túnica. Jesus era pobre, não tinha nada além daquela túnica. E repare que, enquanto Jesus estava sofrendo, alguns estavam brincando e se divertindo. Essa é uma triste realidade, há pessoas que brincam com a cruz, brincam com a salvação e com seus destinos eternos.

Sobre a cabeça de Jesus havia uma placa com a inscrição: Rei dos Judeus. Havia também dois criminosos sendo crucificados com ele: um de cada lado. E pendurado daquela maneira horrível, as pessoas o humilhavam lançando insultos. O povo o insultava, os sacerdotes, que deviam estar no templo, o insultavam e até os dois criminosos o insultavam.

Foi neste momento que Jesus foi tentado pela última vez. Uma pessoa gritou para ele: “Desça da cruz e salve a você mesmo”. Essa foi a última cartada de Satanás. Se Jesus tivesse descido da cruz, ele não teria morrido em nosso lugar e todos nós estaríamos eternamente condenados. Mas porque ele não desceu da cruz, nós podemos subir ao céu.

Houve, então, trevas sobre a terra do meio dia às três horas da tarde. Os pecados da humanidade escureceram o sol. A terra escureceu diante do sofrimento do Filho de Deus. Quando Jesus nasceu fez dia à meia-noite, e na sua morte, houve trevas ao meio-dia. Essa escuridão lembra a penúltima praga que Deus lançou sobre o Egito: a praga da escuridão por três dias, que foi seguida pela praga da morte dos filhos primogênitos.

Jesus bradou agoniado: “Deus meu! Deus meu! Por que me desamparaste?”. Ele havia sido desamparado por todos, e agora pelo próprio Pai. Naquele momento, o inferno desceu ao Calvário. Toda a ira de Deus contra o pecado, acumulada desde o princípio do mundo recaiu sobre Jesus.

Jesus gritou mais uma vez, e morreu.

O que aconteceu então? O texto revela o significado da morte de Cristo. Está escrito que o véu do templo rasgou de cima a baixo. Cabe aqui uma rápida explicação: o templo foi construído para que os sacerdotes pudessem oferecer sacrifícios a Deus pelo perdão dos pecados do povo. O templo era cheio de simbologias e havia todo um sistema de sacrifícios.

O templo tinha três áreas: o átrio, o Lugar Santo, e o lugar mais importante, uma sala chamada “Santo dos Santos”. Era ali que o sacerdote ouvia a voz de Deus. Somente o sacerdote podia entrar ali, após ter realizado todo o ritual dos sacrifícios.

Ocorre que quando Jesus morreu, o véu que era a porta para o “Santo dos Santos” foi miraculosamente rasgado de cima a baixo. O véu simbolizava a separação entre Deus e os homens. Agora, com o véu rasgado, toda a humanidade tem acesso ao “Santo dos Santos”. Ou seja, todo ser humano pode chegar a presença de Deus. A morte de Jesus aboliu o sistema de sacrifícios. E repare que rasgou não a metade do véu, mas o véu inteiro. Jesus é o caminho para o “Santo dos Santos”, ele é o único caminho para Deus.

A Bíblia diz que na cruz, Jesus suportou não apenas uma dor física indescritível, mas suportou o pecado de todos. “O Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós” (Isaías 53.6).

Se Deus não fosse justo, não haveria exigência para o sofrimento e a morte de seu filho. E se Deus não fosse amoroso, não haveria disposição do Filho de sofrer e morre Mas Deus é justo e amoroso. Em outras palavras: Deus é justo deve nos punir pelo nosso pecado. Mas Deus também nos ama e quer nos perdoar. A cruz soluciona este dilema.

Na cruz, Jesus estava suportando o sofrimento e o julgamento do inferno, em seu e em meu lugar. “Cristo sofreu pelos pecados de uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus” (1Pedro 3.18).

É neste momento que ficamos face a face com a cruz. Assim como aquele soldado romano estava frente a frente com a cruz de Cristo. E a grande pergunta é: o que faremos da cruz de Cristo? O que faremos de Jesus?

Que nossa atitude possa ser a do soldado romano: “Quando o centurião que estava em frente de Jesus ouviu o seu brado e viu como ele morreu, disse: ‘Realmente este homem era o filho de Deus!’”.

Você está sobrecarregado? Olhe para a cruz e encontrará descanso. Deus e o homem se encontram na cruz. Certa vez perguntaram: O que é a cruz? Uma criança respondeu: Cruz é uma escada que nos leva para o céu.

07 outubro 2008

Congresso Loucos por Jesus 2008 no Ginásio do Mineirinho - ENTRADA FRANCA

Por Davi Lago


Puros num mundo pornô
Você é nosso convidado para participar do Congresso de Jovens Loucos por Jesus 2008!
A proposta do Congresso é dar a todos os jovens uma injeção de loucura do céu e capacitá-los para cumprirem seu chamado nesta geração. Este ano, no entanto, estaremos focalizando a questão da sexualidade.
Em mais de dez anos de trabalho com o ministério com jovens, é de fácil constatação que o maior desafio para o jovem cristão, nesses tempos pós-modernos, é ser puro num mundo pornô.
A palavra pornografia significa “prostituição por escrito”. Precisamos estar longe de toda imoralidade. Há um padrão claro nas Escrituras. A intimidade sexual é apenas para o casamento. O mundo escarnece de Deus, ele diz que adulterar não tem problema, mas a Palavra diz claramente que é um pecado abominável. O mundo diz que o homossexualismo é normal, mas Deus expressamente o condena na Palavra. O mundo fala a favor da masturbação, da lascívia, da pornografia, mas a Bíblia reprova essas práticas como pecados gravíssimos aos olhos do Senhor do universo. Devemos ser completamente puros na nossa sexualidade. A Bíblia nos adverte: “Fujam da imoralidade sexual!” (leia 1Corintios 6.18-20).
O Senhor nos chama para sermos santos no meio de uma geração corrompida e depravada! “Como poderá o jovem manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a tua Palavra” (Salmo 119.9).
A programação do Congresso será muito rica: palestras, oficinas variadas, debates, entrevistas, documentários, filmes, desenhos animados, momentos de interação e comunhão, dança, teatro, e um sem fim de apresentações musicais.
Nas duas edições anteriores, o Congresso de Jovens Loucos por Jesus marcou a história do ministério com jovens no Brasil. Foram reunidos, em cada ocasião, mais de cinco mil jovens de todas as partes do país representando mais de trezentas igrejas. O resultado disso foi um poderoso reavivamento no ministério com jovens de centenas de igrejas espalhadas pela nação.
Este ano o desafio é inda maior. O Congresso será realizado no Mineirinho, na Capital Mineira. Vamos invadir o ginásio e celebrar a salvação que temos em Cristo Jesus!
Preletores: Pedro do Borel, Rina (Bola de Neve), Marcos Roberto, Lúcio Barreto, Davi Lago, Jorge Linhares

Bandas: Christafari, Apocalipse 16, Pingo D'agua, Jó 42, AmaDeus

Data: 17 a 19 de outrubro

Local: Ginásio do Mineirinho

Inscrições Gratuitas no site www.loucosporjesus.com

Os portões do Ginásio do Mineirinho estarão abertos durante todo o evento: Entrada Franca!

21 setembro 2008

A credibilidade dos evangelhos

Por Davi Lago

Abaixo trecho do meu novo livro que será lançado mês que vem:

Os evangelhos foram escritos num período próximo aos eventos. Por exemplo, há evidências científicas que o evangelho de Mateus tenha sido escrito antes de 70 d.C. conforme afirma o estudioso alemão Carsten Peter Theide: “Os fragmentos de papiro indicam que os primeiros registros completos dos evangelhos eram cópias que foram distribuídas durante as primeiras décadas da era apostólica, bem próximo da época em que as testemunhas oculares haviam presenciado os fatos. Portanto, o Jesus histórico não foi algo inventado. Pode-se eventualmente contestar certos detalhes, mas não o fato básico de sua existência e tudo que fez”[i].

E, em segundo, existem pelo menos dez razões pelas quais podemos confiar que os autores dos evangelhos e do Novo Testamento não foram displicentes com os fatos[ii]. Eles: 1. incluíram detalhes embaraçosos sobre si mesmos; 2. incluíram detalhes embaraçosos e dizeres difíceis de Jesus; 3. incluíram as exigências árduas de Jesus; 4. fizeram uma clara distinção entre as palavras de Jesus e as deles; 5. incluíram fatos relacionados à ressurreição de Jesus que eles não poderiam ter inventado; 6. incluíram em seus textos, pelo menos, 30 pessoas historicamente confirmadas; 7. incluíram detalhes divergentes; 8. desafiam seus leitores a conferir os fatos verificáveis, até mesmo sobre milagres; 9. descrevem milagres da mesma forma que descrevem outros fatos históricos: por meio de um relato simples e sem retoques; 10. abandonaram suas crenças e práticas sagradas de longa data, adotaram novas crenças e práticas e não negaram seu testemunho sob perseguição ou ameaça de morte.

Ainda assim, um cético pode afirmar: “os evangelhos não são confiáveis porque seus autores eram convertidos e tendenciosos”. É verdade que os autores dos evangelhos eram tendenciosos e convertidos. Mas isso não significa que mentiram ou exageraram. Na verdade, sua conversão e seu viés podem realmente tê-los levado a serem mais precisos. A grande pergunta que deve ser feita é: “porque esses homens se converteram?”. De fato, a primeira e mais importante pergunta não é “qual era a crença dos autores dos evangelhos?”, mas, “por que eles se converteram a essa nova crença?”.



[i] BOYD, Gregory, A. Cynic, sage or Son of God. Wheaton: Victor Books, 1995, p. 239, in: LA HAYE, Tim. Um homem chamado Jesus. Campinas: United Press, 1998, p.54.

[ii] GEISLER, Norman; TUREK, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu. São Paulo: Vida, 2006, p. 278.

18 julho 2008

Jesus é o Evangelho

Por Davi Lago

Jesus Cristo é o próprio evangelho. Ele é a encarnação da Boa Nova de salvação concedida por Deus ao seu povo. Por isso, pregar o evangelho significa pregar Jesus Cristo. “Descendo Filipe à cidade de Samaria, pregava-lhes a Cristo” (At 8.5), “mas nós pregamos a Jesus Cristo crucificado, escândalo para os judeus, e loucura para os gregos” (1Co 1.23), “Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor, e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus” (2Co 4.5).
John Stott afirma com sabedoria: “Tudo concorre para que, numa única palavra, as boas novas divinas sejam ‘Jesus’. No dia do Pentecostes, depois de citar Joel, Pedro começou propriamente seu sermão dizendo: ‘Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus...’ (At 2.22). Sua primeira palavra foi ‘Jesus’, e ‘Jesus’ deve ser também a nossa primeira palavra. Jesus Cristo é o coração e a alma do evangelho”.
Precisamos ser fiéis ao evangelho. Nossa missão não é pregar boatos sobre Deus, mas pregar Jesus. Devemos pregar o evangelho integral, e o evangelho integral é Jesus. O Dr. J.I. Packer em seu ensaio A evangelização e a soberania de Deus diz: “o modo de saber se de fato você está evangelizando não é perguntar se existem conversões conhecidas como resultado do seu testemunho. O que se deve perguntar é se você está sendo fiel em divulgar a mensagem do evangelho”. Agora, é claro, nosso objetivo é que alguma coisa aconteça e que as pessoas respondam e creiam.

02 julho 2008

Esboços dos meus sermões

Por Davi Lago

Está no ar o blog do Culto de Domingo da Igreja Batista Getsêmani às 19h30, onde prego regularmente. Neste blog estou disponibilizando os esboços dos meus sermões. Neste mês de julho terminarei a exposição da Carta aos Efésios.
Foto: Entrada do Metropolitan Tabernacle, onde Charles Haddon Spurgeon pregava, em Londres.

23 junho 2008

Meu novo blog: Universitários Getsêmani - confira!

Por Davi Lago


Está no ar o blog Universitários Getsêmani .O blog tem esse nome porque é administrado por universitários da Igreja Batista Getsêmani em Belo Horizonte.
O objetivo deste blog é fornecer recursos para o ministério com universitários. Para isso, disponibilizamos aqui: textos com orientações para quem deseja implantar um clube cristão na sua faculdade; roteiros de estudos com temas pertinentes ao universitário cristão; artigos; links; listas de clubes cristãos.

O departamento de apoio aos universitários da Igreja Batista Getsêmani
O departamento de apoio aos universitários da Igreja Batista Getsêmani promove seminários, debates, retiros, e palestras focadas em temas relevantes para os universitários cristãos. Nossa atividade central é uma reunião semanal onde reunimos os líderes de clubes cristãos das universidades de Belo Horizonte. Nesta reunião realizamos uma palestra seguida de uma discussão. Abordamos temas relevantes para o universitário cristão, como: As pressões sexuais na universidade; Cristianismo e pós-modernismo; Cristianismo e política; Cristianismo e meio-ambiente; Características da sociedade hedonista; Como evangelizar numa sociedade pluralista; O evangelho e o homossexualismo; Evidências da existência de Deus entre muitos outros.

O projeto de implantação de clubes cristãos em todas as faculdades de Belo Horizonte
Com base na nossa reunião semanal treinamos e damos suporte para todo universitário de nossa igreja que deseje montar e estruturar um grupo. Como contamos com mais de dois mil universitários em nossa igreja, é possível alcançar quase todas universidades de Belo Horizonte. Nosso trabalho não é isolado. Estamos em cooperação com os estudantes ligados à ABU (Aliança Bíblica Universitária), a Igreja Batista da Lagoinha, Igreja Batista Central, Oitava Igreja Presbiteriana, Terceira Igreja Presbiteriana, MPC (Mocidade para Cristo) e várias outras igrejas.

Participe das nossas reuniões
Reunião dos Universitários Getsêmani
Todo sábado, 17h30, Sala 251, Igreja Batista Getsêmani
Rua Cassiano Campolina, 360, Dona Clara, Belo Horizonte.
>www.getsemani.com.br

Contato
Davi Lago
pietista@hotmail.com
31 8661-3770

21 junho 2008

Bem-aventurados os perseguidos - roteiro de estudo para grupos pequenos

Por Davi Lago


Leitura: Mateus 5.10-12

Introdução
As bem-aventuranças falam de 8 pedras fundamentais no caráter cristão. Elas descrevem a vida santa, elas separam os discípulos do povo. Vamos estudar a última bem-aventurança: “bem-aventurados os perseguidos”. Essa é a bem-aventurança mais enfatizada. Ser perseguido faz parte da descrição do crente verdadeiro. Não existe cristianismo “doril” ou “anador”. Cristianismo exige renúncia, sacrifício e perseverança.

Estudo

1. Como os cristãos são perseguidos?
- Insultos.
- Calúnias. Por exemplo, os cristãos primitivos eram acusados de canibalismo por causa do ceia do Senhor.
- Rejeição.
- Complôs, tramóias.
- Leis. Na Europa as leis proíbem pregação ao ar livre.
- Dentro da própria família.
- Violência. No início do cristianismo não havia uma família sem um mártir.
- Todo tipo de tentação. Toda vez que somos tentados a pecar, estamos sendo perseguidos.
- “Todos odiarão vocês por minha causa, mas aquele que perseverar até o fim será salvo” Mt 10.22.

2. Por que o cristão é perseguido?
- As trevas odeiam a luz.
- Mundo odeia Cristo: ódio à Cristo seria transferido aos discípulos.
- Ensino do evangelho é totalmente contrário ao mundo, são dois sistemas irreconciliáveis.
- Trevas não compreendem a luz.
- Mundo não conhece a Deus: “Tratarão vocês assim por causa do meu nome, pois não conhecem aquele que me enviou” Jo 15.21.

3. Por que quando nos lembramos dos sofrimentos de Cristo, somos fortalecidos nas perseguições?
- Porque descobrimos que ele conhece nossa dor.
- Porque Jesus sofreu angústias incomparáveis; justo ele, o único que não merecia sofrer.
- Porque quando insultado não revidava, quando sofria, não fazia ameaças.

4. Por que somos fortalecidos nas perseguições quando nos lembramos do sofrimento dos santos?
- Porque lembramos que Noé, Daniel, Estêvão, os discípulos e todos os santos verdadeiros foram perseguidos por amor a Jesus.
- “Resistam, permanecendo firmes na fé, sabendo que seus irmãos em todo mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos” 1Pd5.9

5. Por que olhar para a eternidade nos fortalece durante as tribulações?
- Valorize o futuro mais que o presente.
- “Pois nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles”. 2Co 4.17.
- “Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada” Rm 8.18.

6. Por que é motivo de alegria sofrer por Cristo?
a) Você está participando dos sofrimentos de Cristo.
- “Por amor a ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro” Sl 44.22.
- “Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelado, vocês exultem com grande alegria” 1Pd 4.13.

b) Você é um crente genuíno.
- Sofrer por Cristo é um certificado que você é crente mesmo.

c) Você tem uma oportunidade para testemunhar.
- William Booth: “Daqui 50 anos não fará diferença como nos trataram, mas fará toda diferença como nós tratamos a obra de Deus”.

7. Que bênçãos estão prometidas para os que perseverarem diante das perseguições?
a) Reino dos Céus.
b) Galardão.

Conclusão:
“Se perseverarmos, com ele também reinaremos, se o negarmos também ele nos negará” 2Tm2.12.
“Para mim o viver é Cristo”. Paulo.

01 junho 2008

A origem das igrejas batistas

Por Davi Lago
Dá-se o nome de “Reforma Protestante” ao grande movimento religioso que no século XVI cindiu a igreja cristã em duas partes: a igreja evangélica e a igreja católica romana. Até aquela data havia uma só igreja, mas esta, cheia de erros e de inovações, tinha se desviado bastante dos ensinos bíblicos. Várias heresias e ensinamentos anti-bíblicos infestavam a igreja: o dogma do papado, a idolatria a imagens, a idolatria a Maria, a salvação pelas obras, as penitências e muitos outros erros que a levaram a esconder a Bíblia do povo.
Houve, no entanto, vários homens que não se conformavam com esse estado de coisas. Eram os que desejavam abolir as práticas e costumes que depunham contra o caráter santo que tem a igreja. Esses homens foram perseguidos e muitos foram mortos. Homens como Wyclif, John Huss e Savonarola.
A Reforma veio a partir da atuação de um monge alemão, professor de teologia, chamado Martinho Lutero. Ele se rebelou contra a venda de indulgências (venda de remissão de pecados pelo papa). Lutero escreveu 95 proposições contra as indulgências e afixou-as à porta da sua catedral (31 de outubro de 1517). Iniciou-se, então o movimento dos reformadores. Lutero e outros homens queriam uma reforma dentro da igreja. Essa, porém, não se fez. Dividiu-se então a igreja cristã.
Há várias explicações sobre o surgimento das igrejas batistas. A mais comum afirma que os batistas são sucessores dos reformadores ingleses, especialmente os que se organizavam de acordo como sistema congregacional.
A primeira igreja batista surgiu em Amsterdã dentre os separatistas e se centrou ao redor de John Smyth, um graduado da Universidade de Cambrigde na Inglaterra[i].
O trabalho batista no Brasil, depois de uma tentativa em 1871 (Santa Bárbara, SP), que não durou, teve início, em caráter permanente, em Salvador, onde se organizou em 1882, como resultado do trabalho dos missionários Wiiliam Buck Bagley, Zachary Clay Taylor e do ex-padre católico, Antônio Teixeira[ii].



19 maio 2008

Decepcionados com Deus por causa da igreja

Por Davi Lago
Muitos se decepcionam com Deus porque se decepcionam com a igreja. São pessoas que sofrem alguma decepção com a igreja e colocam a culpa em Deus. Existem entre 30 e 35 milhões de evangélicos no Brasil hoje. Mas as mesmas pesquisas revelam que há um número parecido de pessoas que já passaram alguma vez pela igreja, e a abandonaram. É inegável que há uma grande porta aberta nos fundos das igrejas evangélicas brasileiras.
Muitos estão decepcionados com os efeitos da teologia da prosperidade. São frases famosas em nossos dias: “templo é dinheiro”; “pequenas igrejas, grandes negócios”; “se Jesus é o caminho, Edir Macedo é o pedágio”. Devido aos inúmeros escândalos de corrupção de pastores evangélicos, muitos se decepcionaram com Deus.
Outros estão cansados da hipocrisia dos cristãos. Gandhi já dizia: “Eu seria cristão sem nenhuma dúvida, se os cristãos o fossem 24 horas por dia”. Li uma definição de cristão: “aquele que se arrepende domingo pelo que fez sábado e pelo que vai fazer na segunda-feira”. A hipocrisia e falta de santidade de vários crentes, tem levado muitas pessoas a decepcionar-se com Deus.
A falta de poder espiritual é outro problema sério. As pessoas vão às igrejas em busca de renovação espiritual através do Espírito Santo, e só encontram palavras de auto-ajuda. Falta unção nos cultos. Essa foi a decepção do pai do menino lunático citado em Mateus 17. Aquele homem pediu para os discípulos de Jesus que orassem e expulsassem o demônio que atormentava seu filho, mas eles não conseguiram fazê-lo.
As atrocidades cometidas pela igreja também levam muitos a abandonarem Deus. Matanças nas Idade Média, assassinatos e intolerância em nome de Deus. Ainda existem várias outras coisas que podem decepcionar alguém com a igreja: ser maltratado pelo pastor; ouvir sermões sem conteúdo; participar de cultos sem vida e alegria.
O fato é que muitas pessoas hoje, pensam que “quanto mais perto da igreja, mais longe de Deus”.

11 maio 2008

Davi e Natália




05 maio 2008

A missão do universitário cristão - entrevista para Jornal da Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo

por Davi Lago

1) Como o jovem cristão deve proceder em meio a teorias anti-cristãs e professores ateus com idéias completamente opostas aos conceitos bíblicos?
O cristão tem que enfrentar os duros ataques das vãs filosofias. Deus é zombado pelo ateísmo, pelo existencialismo, evolucionismo, marxismo e uma torrente de filosofias enganosas.
O cristianismo tem sido duramente atacado por homens como o cientista Richard Dawkins, que é hoje o maior porta-voz do ateísmo do mundo, conhecido também como o “rottweiler de Darwin”.
Dawkins é evolucionista, zoólogo, etólogo, professor na Universidade de Oxford. É autor de vários livros que combatem a religião. Sua última obra é o best-seller “Deus, um delírio”. Ele prega o ateísmo contundentemente. Recentemente iniciou uma batalha pela defesa do ateísmo nas escolas britânicas.
Esse tipo de crítica feroz a Deus existe nas universidades, bem como as críticas a Jesus Cristo. No diretório acadêmico do curso de História da minha universidade, as paredes estão todas pichadas. A maior de todas é um rosto de Jesus, escrito em cima: “Procura-se terrorista”. Entre várias besteiras que já ouvi, um de meus professores disse certa vez: “o martírio de Cristo não é nada perto do que um grande pensador pode fazer”.
Participei de um debate promovido pelo curso de Pedagogia. Eu representava a igreja evangélica e uma outra mulher representava a igreja católica. Depois de um extenso debate, a última pergunta foi: “quem é Jesus para vocês?”. Para minha surpresa a mulher disse: “Jesus foi uma grande vítima do sistema!”.
Esse é o tipo de pensamento que as pessoas têm sobre Jesus. Ele é apenas mais um. Ele é uma opção entre várias outras. Este é o pensamento pluralista-relativista que é uma das características principais da nossa sociedade pós-moderna.
A Bíblia também é atacada. Colegas de sala do meu irmão pegaram a Bíblia dele esta semana e começaram zombar: “Vamos ler alguma coisa neste livro aqui... olha só! ‘Jesus multiplica os pães’... Tenha a santa paciência! Como é que você acredita nesse monte de mentiras e bobagens?”.
Por isso tudo, os universitários cristãos precisam estudar a Bíblia. Diante do ataque das vãs filosofias nós precisamos estar preparados para refutá-las e pregar com sabedoria o evangelho. “Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo” (2Co 10.5).
“Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês” (1Pd 3.15). Na universidade, quando alguém te perguntar: “Por que você é crente? Quem é Jesus para você?”, não bastar responder: “Jesus é tudo para mim!”. Precisamos ter conteúdo, precisamos argumentar, precisamos explicar as razões da nossa fé.
Não se pode defender uma fé que não se conhece. Por isso é preciso estudar a Bíblia com dedicação. Além disso, é necessário ler livros de grandes autores cristãos.
Se existe um Richard Dawkins para pregar o ateísmo, existe um C.S. Lewis que era o maior ateu convicto de seu tempo, se converteu a Cristo e se tornou o “apóstolo dos céticos”.
Há vários intelectuais cristãos de peso e renome internacional na atualidade que pregam o evangelho energicamente. Temos na nossa artilharia R.C. Sproul, Ravi Zacharias, Josh McDowell, Norman Geisler, e no Brasil homens como o Dr. Augustus Nicodemus Lopes.
Por exemplo, o Dr. William Lane Craig, filósofo e poderoso debatedor, tem torcido o cérebro de uma infinidade de ateus em suas palestras. Ele é autor de vários livros incluindo “A veracidade da fé cristã” e “Filosofia e cosmovisão cristã”.
Outro fuzileiro do céu é o ex-ateu Alister McGrath, professor de teologia histórica da Universidade de Oxford. Ele possui doutorados em biofísica molecular e em teologia pela Oxford. Seu último livro chama-se “O delírio de Dawkins”, onde ele refuta as divagações tolas de Dawkins.
Neste livro Alister revela sua perplexidade pela guinada irracional de seu colega de Oxford, não tanto pelo ateísmo em si, mas pela absoluta inconsistência de seus argumentos, aliados à intolerância desmedida.
Francis Collins, diretor do Projeto Genoma, comenta sobre o livro: “Alister desmantela o argumento de que a ciência deve levar ao ateísmo. McGrath demonstra como Richard Dawkins abandonou sua usual racionalidade para abraçar o amargo e dogmático manifesto do ateísmo fundamentalista”. O próprio Collins também escreveu o livro “A linguagem de Deus”, onde apresenta evidências da existência de Deus.

2) Qual você acha que é o principal desafio do jovem cristão na Universidade atualmente?
Creio que são as pressões sexuais. Recentemente foram distribuídos na porta da minha faculdade convites que dão 40% de desconto num motel. A pornografia é uma das marcas da nossa sociedade decadente. O homossexualismo tem sido louvado.
Uma noite, quando acabou minha aula, eu esperava a chuva passar para ir embora. Uma moça extremamente linda da minha sala se aproximou, pôs a mão no meu peito e me chamou para deitar com ela. Eu disse que não ia e ela insistiu. Pôs as mãos nos meus ombros e me convidou para ir para a casa dela, que era na frente da faculdade. Era o próprio Diabo dando de cima de mim.
Os universitários cristãos também têm que enfrentar o desafio das festas e ambientes promíscuos. Eu recebo mais de 300 convites por ano, para participar de calouradas, shows, forró, axé, bares, tequilada, vinhada, cervejada, choppada e inúmeras festinhas. Isso inclui festas para gays e lésbicas, festas para sado-masoquistas e também festas góticas e satanistas. Fui convidado para o “Satanic Metal Fest”, um show de bandas satanistas de rock pesado promovido pelo diretório acadêmico de Engenharia da UFMG. O flyer desta festa tinha uma mulher pelada, e a seguinte frase; “exorcizando o Espírito Santo”, além de “cachaça liberada até às 10h”. Várias dessas festas são verdadeiras orgias depravadas regadas a muito álcool.
E entre tantos outros desafios que poderíamos citar, há também as ofertas de drogas. Na universidade existe o acesso fácil a todo tipo de drogas. No prédio de filosofia da PUC, uma amiga minha estava na sala quando o professor teve que encerrar a aula, porque um grupo de alunos na sala debaixo, estava fumando muita maconha e muita fumaça estava subindo para a sala dela.

3) Fale-me um pouco sobre a sua experiência como estudante de direito e cristão? Como é sua relação com os professores e com os amigos?
Existem três atitudes que os cristãos tomam na universidade:
Primeiro, uma grande parte está se desviando do evangelho. Muitos jovens estão sucumbindo diante das pressões. Estão caindo na imoralidade, nos vícios, nas filosofias malignas. São cristãos rasos, facilmente influenciáveis, sem um relacionamento fiel com Deus.
Pessoas assim pisam na graça de Deus e escarnecem da cruz de Cristo. A Bíblia é dura com eles: 2Pd 2.20-22. Deus chama os desviados de cães e porcos.
Em segundo, outra parte dos universitários cristãos se isola por completo. São aqueles que não cometem nenhum pecado, mas também não pregam e não fazem a diferença. Ficam encastelados e não se relacionam. Jesus chamou essas pessoas de sal insípido, que “não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens” (Mt 5.13).
Eu sempre convidei um moço da nossa igreja para participar das nossas reuniões evangelísticas no campus e ele nunca deu atenção. Na última vez que o convidei ele retrucou grosseiramente: “Olha, eu não posso participar dessas reuniões porque prejudica meu estudo! Estou aqui para estudar!”. É muito triste saber que existem cristãos dessa espécie.
Qual deve então ser a postura correta do cristão na universidade?
Nós precisamos testemunhar poderosamente o evangelho. É assim que eu procuro agir e me relacionar com colegas e professores. Nosso Deus é um Deus que envia. Ele enviou os profetas, depois enviou seu Filho. Seu Filho enviou os discípulos, depois os setenta, depois enviou toda a igreja. Deus então enviou seu Espírito. Hoje o Senhor nos envia à universidade para realizarmos sua obra. Nossa fé é uma fé missionária, como diz John Stott.
Precisamos abrir os olhos. Jesus disse: “Abram os olhos e vejam os campos!”. Vamos abrir os olhos e ver os campus universitários. O Brasil possuí quatro milhões de estudantes universitários. Há uma nação a ser evangelizada!
Precisamos pregar com urgência. Os campos “estão maduros para a colheita”. A imagem da colheita é usada com freqüência na Bíblia e se aplica ao ministério de ganhar almas. Vemos isso, por exemplo, na Parábola do Joio e na Parábola do Semeador.
Os campos estão prontos, precisamos pregar. Nossa oração deve ser a oração que Billy Graham fez no início de seu ministério: “Se o Senhor não salvar pessoas através de mim, deixe-me morrer. Eu não quero viver”. Nossa oração deve ser “Senhor! Dá-me esse campus!”.

4) E a sua experiência como pastor de universitários? Conte-me um pouco sobre isso? Como funcionam essas aulas? Quais as principais discussões trazidas pelos alunos?
O departamento de apoio aos universitários da minha igreja promove seminários, debates, retiros, e palestras focadas em temas relevantes para os universitários cristãos. Nossa atividade central é uma reunião semanal onde reunimos os líderes de clubes cristãos das universidades de Belo Horizonte. Nesta reunião realizamos uma palestra seguida de uma discussão. Abordamos temas como: As pressões sexuais na universidade; Cristianismo e pós-modernismo; Cristianismo e política; Cristianismo e meio-ambiente; Características da sociedade hedonista; Como evangelizar numa sociedade pluralista; O evangelho e o homossexualismo; Evidências da existência de Deus entre muitos outros.

5) Há quanto tempo existe essa iniciativa de ter um pastor exclusivo para universitários na sua igreja? Qual o resultado disso?
Sou pastor na Igreja Batista Getsêmani em Belo Horizonte. Nosso pastor-presidente Jorge Linhares é um homem de visão. Nossa igreja conta hoje com um corpo de 12 mil membros. Há cerca de dez anos existe um departamento de apoio aos universitários. O resultado são centenas de universitários preparados para testemunhar poderosamente o evangelho, dezenas de clubes cristãos espalhados em toda Grande Belo Horizonte e um número incontável de estudantes que estão sendo impactados pelo glorioso evangelho de Cristo.

6) Gostaria de saber um pouco sobre a sua coordenação de clubes cristãos nas universidades de BH? Como funciona este trabalho e há quanto tempo existe?
Com base na nossa reunião semanal que citei acima, treinamos e damos suporte para todo universitário de nossa igreja que deseje montar e estruturar um grupo. Como contamos com mais de dois mil universitários em nossa igreja, é possível alcançar quase todas universidades de Belo Horizonte. Nosso trabalho não é isolado. Estamos em cooperação com os estudantes ligados à ABU (Aliança Bíblica Universitária), a Igreja Batista da Lagoinha, Igreja Batista Central, Oitava Igreja Presbiteriana, Terceira Igreja Presbiteriana, MPC (Mocidade para Cristo) e várias outras igrejas.

7) O que te despertou para este ministério?
Sou inconformado com o cristianismo medíocre. Não posso deixar de falar do evangelho por onde eu passar. Não posso passar 5 anos na universidade sem cooperar com o Reino. Isso tem me despertado para agir e não viver uma vida cristã de teoria sem prática.

8) Quais as dicas que você daria para jovens cristãos que queiram montar um clube cristão na sua universidade? Por onde começar?
Um clube cristão na universidade é fundamental para o desenvolvimento de amizades cristãs, para o estudo da Palavra, para o estudo apologético, para a oração e para o evangelismo. Portanto, não há nada mais importante do que uma reunião cristã numa universidade. A reunião de um clube cristão é a coisa mais importante da universidade porque Jesus Cristo está presente. Estou escrevendo um livro sobre esse assunto. Não há espaço para falar detalhadamente sobre todo o procedimento para montar um grupo cristão na universidade, mas deixo aqui alguns conselhos:
(1) Disposição: É preciso desprendimento, persistência e perseverança. Quem quer liderar uma reunião num campus universitário precisa ser como uma brasa incandescente. Se o atacarem num rio, tem que sair vapor.
(2) Preparação espiritual: Iniciar um clube cristão em uma universidade é como cutucar um vespeiro. Tudo deve começar com muita oração. Coloque-se na presença do Senhor e suplique por sua bênção. Ore muito.
(3) Contatos: O próximo passo é contatar outros cristãos que você conhece dentro da sua universidade. Caso você não conheça uma única pessoa crente, ou as pessoas que você conhecer não te apoiarem no projeto, não se desespere. Deus vai mandar as pessoas certas no tempo certo. (4) Hora e local: Determine um local e uma hora fixa para a reunião
(5) Início do grupo base: Estabeleça um grupo base, que se reúne regularmente. Comece a reunião, ela precisa vir à existência. Não se importe muito com o local. Não se importe em conseguir autorização para utilizar uma sala. O importante é começar uma reunião: marque um local qualquer (estacionamento, cantina, gramado, árvore, biblioteca, pátio, sala abandonada) e comece a se reunir com o povo num dia determinado e numa hora determinada.
(6) Com o início das reuniões nunca falte!!!! Mesmo que no início não tenha mais ninguém além de você, não deixe de fazer a reunião e nem desanime, naturalmente pessoas serão tocadas e virão.
(7) Quando o clubinho já tiver um número constante de pessoas, construa uma liderança interna. O objetivo dessa liderança é, além de organizar as pessoas, fazer com que tenham um comprometimento com o cubinho, e assim evitem faltar ou mesmo para de ir.
(8) Faça um cadastro dos visitantes para não perder o contato, colocando nome, telefone, curso, e-mail, data de aniversário....
(9) Divulgação: Corra atrás do povo que você não conhece através de cartazes e avisos nas salas.
sala convidando os alunos, ou entregue panfletos na porta da faculdade no
(10) Conteúdo das reuniões: Orem, contem testemunhos pessoais, leiam biografias de heróis da fé, realizem estudos apologéticos, etc.

9) E quem quiser procurar um grupo já formado aqui em São Paulo? Você tem alguma referência para me passar? Achei alguns pela internet, mas quem sabe você me passa algum grupo novo.
Minha sugestão é entrar em contato com a Aliança Bíblica Universitária em São Paulo, eles tem relações completas dos grupos de São Paulo.

10) Você é formado em qual seminário?
Eu sou filho de pastor, neto de pastor e bisneto de pastor. Meu bisavô, Rev. Anísio Pereira do Lago é fundador da 1ªIgreja Presbiteriana Independente de São Caetano do Sul. Toda minha família é absorvida pela vida na igreja. Meu pai é pós-graduado em Teologia e tem me discipulado todos esses anos. Temos uma ampla biblioteca onde tenho lido uma média de 4 a 5 livros teológicos por semana, desde os meus 16 anos. Assim que terminar o curso de Direito no final deste ano planejo meu mestrado em teologia.

11) Por favor, caso queira acrescentar algo que minhas perguntas não tenham abordado, sinta-se à vontade.
Jesus Cristo mudou o rumo da civilização. Jesus não é apenas um dos líderes espirituais da história do mundo. Ele não é apenas um entre os 330 milhões de deuses do hinduísmo. Não é apenas um dos 40 profetas reconhecidos pelo Alcorão. Tampouco ele é “Jesus, o Grande”, na mesma fórmula que você utiliza para referir-se a Napoleão, o Grande, ou a Alexandre, o Grande. Jesus não tem rivais nem sucessores. Como disse John Stott, “Jesus é inigualável. É simplesmente Jesus. Ele é único”.
Tudo que Jesus tocou foi transformado. A educação não escapa desta regra. A universidade é uma herança cristã. As universidades surgiram para promover instrução aos clérigos da igreja. Grandes universidades, como Oxford, Princeton, Cambridge e Yale, surgiram para formar pastores e missionários. A Universidade de Harvard foi fundada com os investimentos do reverendo John Harvard.
No século XVIII, enquanto toda a Inglaterra se diluía na imoralidade, blasfêmia, depravação e todo tipo de pecado, na Universidade de Oxford um grupo de quatro estudantes começou a orar: os irmãos John e Charles Wesley e Robert Kirkham e William Morgan. Pouco a pouco, novos membros, tanto catedráticos como estudantes, reuniram-se a esse primeiro grupo.
Por escárnio, os demais estudantes chamavam o grupo liderado por John Wesley de “Clube dos Santos.
Aqueles jovens se entregaram a Deus e se uniram em ferventes orações para que o quadro moral e espiritual da grande Inglaterra fosse revertido. Estes estudantes pregavam “Jesus Cristo veio ao mundo para salvar pecadores”. Todos os integrantes do Clube Santo faziam o compromisso de orarem no mínimo duas horas por dia, fora a leitura bíblica. Um dos maiores avivamentos irrompeu a partir deste pequeno grupo.
Como afirma John Stott: “os historiadores atribuem à influência de Wesley – muito mais que a qualquer outra coisa – o fato de a Inglaterra ter sido poupada dos horrores de uma revolução sangrenta como a da França”.
Depois do avivamento, a escravidão e o tráfico de escravos foram abolidos, o sistema penitenciário foi humanizado, melhoraram as condições nas fábricas e nas minas, a educação tornou-se acessível ao público, surgiram os sindicatos e assim por diante. Portanto, Deus fez, está fazendo e fará muito mais através de universitários que estiverem dispostos a pregar o Evangelho a este mundo em crise.
Jesus disse: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita” (Mt 9.37-38).
Vamos nos envolver! Chega de ficarmos amedrontados e inoperantes. Quatro milhões de universitários estão maduros para a colheita. Há um grande trabalho a ser realizado e o Senhor está convocando os trabalhadores. Não podemos sucumbir diante dos desafios, tampouco se isolar, mas devemos pregar poderosamente a Palavra de Deus, anunciar a salvação e glorificar a Cristo.